sábado, 25 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 10 - The Who no cinema.


Tommy
Pra quem não sabe, há uma sutil diferença entre uma ópera rock e
um álbum conceitual, e este foi o primeiro exemplar de uma ópera
rock lançada inicialmente em formado de álbum em 1969 indo para as
telonas sómente em 1975, pelas mãos do diretor Ken Russell. 
Utilizando os próprios integrantes da banda como intérpretes dos
personagens principais, o filme foi basicamente uma tradução
visual do disco, não existindo nenhum diálogo falado.  Além do The
Who, tivemos outros grandes artistas interpretando personagens do
álbum como Tina turner, Eric Clapton, Elton John, e atores de
verdade como Oliver Reed, An-Margret e Jack Nicholson.  Apesar de
algumas cenas datadas, o filme permanece com sua força até hoje e
recomendo conferir já que o filme não faz feio diante da obra prima
que é o álbum.


Quadrophenia.
Empolgado com o sucesso de Tommy, o The Who continuou explorando a
idéia até lançar o também notável álbum duplo chamado Quadrophenia
em 1973.  O filme mesmo só foi lançado em 1979, e foi um custo
conseguir achá-lo no mercado pois se tornou um filme cult e
underground.  MAs valeu a pena, pois tem algumas novas músicas
compostas por Pete Townshend para a trilha sonora. Além disso,
existem canções de James Brown, Marvin Gaye, The Supremes, The
Kingsmen, Manfred Mann e Booker T and MG's, sucessos dos anos 60.
O filme marca a primeira participação de Sting como ator de
cinema.

Lisztomania

Aproveitando o embalo de Tommy, o diretor Ken Russel juntou a
galera de atores que restou do filme, convidou Ringo Starr e pôs
Rick Wakeman não só para produzir a trilha sonora (tudo a ver já
que o filme é baseado na vida do compositor clássico Franz Liszt),
como também para atuar como (pasmem!) Thor, o deus do trovão (será
que foi por sua cabeleira loira?).  Resultado: filme muito doido
que não fez sucesso.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Papo de House.....


Tudo que aprendi na minha vida inteira pode ser resumido em uma dúzia de tópicos, muitos dos quais já me esqueci, viram como sou um idiota?  Todo mundo é idiota, não só quem tem um baixo nível de escolaridade.  A única diferença é que somos idiotas em áreas diferentes, em diferentes ocasiões.  Por mais esperto que seja você passa a maior parte do dia agindo feito um idiota.  As pessoas de uma forma geral são tolas, distraídas, irracionais e facilmente manipuláveis.  

Passamos a vida toda blefando e esperando que nossos segredos e vícios mais profundos não sejam desmascarados.  O mundo é povoado por pessoas que lutam todos os minutos de suas vidas para racionalizar as bobagens que fazem.

Acho muita graça no fato de nos levarmos a sério.  Dificilmente reconhecemos nossos próprios defeitos e estupidez, mas vemos claramente as dos outros, ou seja, esperamos que os outros ajam inteligentemente, mesmo quando somos estúpidos.

O mundo se baseia numa teoria da evolução que diz que os seres humanos são frutos de uma seleção natural, onde dissidentes que se sobressaíam melhor passavam sua herança genética para outros e assim ocorria a evolução.  Sabe qual é a grande invenção do mundo? Telefone? Televisão? Máquina a vapor? Não. Foi a Imprensa, pois foi a partir dela que os gênios dissidentes não precisavam esperar a evolução genética para registrarem suas idéias maravilhosas e passarem para os outros milhões de idiotas copiarem e evoluírem, pois é isso que somos um bando de idiotas que tentam acompanhar a evolução criada por uma centena de dissidentes que tem alguma idéia diferente, afinal, o mundo é complexo demais para todos nós.  E com o avanço assustadoramente rápido da tecnologia, alcançamos o conhecimento antes mesmo da inteligência.

Até porque as pessoas odeiam mudanças.  As mudanças nos fazem parecer mais burros, relativamente falando.  São novas informações, novas situações e pessoas que desconhecemos.  Parecemos mais estúpidos cada vez que alguma coisa muda. Raramente uma mudança resultará em todos ficarem felizes e ninguém se sentir injustiçado.  

sábado, 18 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 9 - Pink Floyd no cinema

Zabrinskie Point - 1970

Filme muito conhecido pelos fãs do Pink Floyd, pois foi o grupo que compôs
a trilha sonora.  Tem direção do famoso Michelangelo Antonioni, o enredo
trata da contracultura, drogas mas parece que foi um fracasso de
bilheteria, valendo-se mais pela qualidade da trilha sonora, que conta
ainda com Grateful Deade, Rolling Stones e Jerry Garcia.  Vale pela
curiosidade!!



THE WALL

Sou fã do Pink Floyd, e este disco juntamente com Dark Side of the
moon, na minha opinião são 2 obras primas a figurarem em qualquer
lista dos melhores álbuns do século. A música “Another Brick in
the Wall” virou um hino libertário e o solo de guitarra de
Guilmour na lindamente triste “Confortably Numb” é até hoje
arrepiante. O enredo mistura fatos do passado do cantor e baixista
da banda, Roger Waters, e do fundador do Pink Floyd, Syd Barret,
críticas altamente ácidas contra o establishment, política,
educação, professores repressores, adolescentes oprimidos,
colocando a vida do estrelato no chão e pisando em cima da
mitualização dos grandes astros de rock. “É uma obra que questiona
a educação super-rígida e limitada à estrutura da sala de aula.
Abre espaço para a contestação de valores ultrapassados”
Tanto o álbum quanto o filme foi principalmente produzido por
Roger Waters, e o diretor Alan Parker consegue reproduzir os
delírios da mente de Warters de forma bastante interessante,
utilizando até animações.ara a cena em que o cantor torna-se um
líder fascista foram contratados neonazistas de verdade.
Posteriormente, o símbolo dos martelos foi adotado por um grupo
racista chamado "hammerskins", causando espanto em Parker e
Waters, pois o filme é claramente antifascista.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Viagens interestelares


por Fagon Jinn 
3º da série FC vs Ciência
Uma nave parte da Terra e viaja a uma velocidade próxima à da luz, dentro desta o tempo se dilata. Se compararmos ao tempo no nosso planeta, o da nave se atrasa mais conforme a velocidade se aproxima à da luz. Quando aterrissa, passaram-se dois mil anos e a nossa civilização foi extinta, surgindo uma nova, composta de macacos.
Isso é possível?
Sim. De acordo com a Teoria da Relatividade, a velocidade da luz é constante no nosso universo. Significa que a partir de qualquer ponto que escolhermos para observar (o planeta, a nave, ou outro qualquer) a velocidade da luz será sempre a mesma.
Para explicar isso vamos usar um exemplo simples. Se você está parado em relação ao planeta e lança um objeto para a sua frente, à velocidade de dez metros por segundo, se um observador medir esta velocidade a partir de um ponto fixo, ela será realmente dez metros por segundo. Mas se você estiver se deslocando à velocidade de dez metros por segundo, e lançar o objeto à velocidade de dez metros por segundo, o observador, que permanece no mesmo ponto do exemplo anterior, verá que o objeto se deslocou à velocidade de vinte metros por segundo. Somou-se a velocidade em que você estava à velocidade que você tem capacidade de lançar o objeto.
Quando falamos de velocidades relativísticas, ou seja, velocidades próximas à da luz, o que vimos no parágrafo anterior não acontece. De um ponto no nosso planeta um observador mede a velocidade de uma nave e verifica que esta se encontra à metade da velocidade da luz. Se o ocupante da nave acender uma lanterna, obviamente a luz se propagará, afastando-se da nave, à sua velocidade normal. No entanto o observador verá que a luz, que se afasta da nave, não estará somando a própria velocidade à da nave. E não poderá viajar acima de seu próprio limite.
Como isso é possível? A resposta está na dilatação ou contração do tempo, que depende do referencial. Ou seja, o tempo sempre se modificará para que a velocidade da luz permaneça a mesma para qualquer observador. Complicado? Muito. Mas isso é um fato científico, provado. Os sistemas de GPS (Global Positioning System) que permite que nos localizemos na superfície do planeta com muita precisão, utiliza-se desta lei da física. Sem os cálculos das variações de tempo que ocorrem num satélite, nunca conseguiríamos nos localizar com precisão. É claro que um satélite não viaja em velocidades relativísticas, mas o fato de já estar mais afastado da massa do planeta interfere na passagem do tempo, e isso também faz parte desta teoria maluca.
Então como a Enterprise viaja a velocidades superiores a da luz? Isto é uma fantasia científica. Não existe base teórica para justificar as velocidades das naves estelares mostradas nas ficções científicas.
O máximo que teríamos, seriam naves viajando a velocidades de frações à da luz. Se a luz viaja a cerca de trezentos mil quilômetros por segundo, estaríamos falando de cem ou cento e cinquenta mil quilômetros por segundo. A dificuldade de se viajar a estas velocidades é que a massa de um objeto que se desloca aumenta (não pergunte) quanto mais rápido estiver. Chegando à velocidade da luz, a massa seria infinita (de novo, não pergunte). Imagine que a cada vez que sua massa aumentar, será necessário reimprimir impulso, para manter essa velocidade. Fica aí o paradoxo para digerirmos. Se tudo aumenta, aumenta também o tamanho dos propulsores, o total de combustível, mas curiosamente não o suficiente para que possamos atingir velocidades tão altas.
Dobra do Espaço-Tempo
Temos então que, em teoria, não se pode viajar muito rápido através das estrelas. Estamos presos a isso? Espero que não. Existem hipóteses que estão quase no campo da metafísica, no qual poderíamos atravessar de um ponto a outro da galáxia ou do universo, através de um buraco de minhoca. O que seria isso?
As estrelas têm campos gravitacionais tão intensos que deformam a estrutura do espaço. O que impossibilita, por exemplo, que um foguete viaje em linha reta. A reta não existe quando falamos em grandes distâncias. O espaço sempre é curvo por causa da gravidade dos corpos celestes. Acredita-se que uma força gravitacional gigantesca poderia curvar o espaço de forma que algumas regiões da galáxia poderiam tocar em outras (como uma folha de papel que amassamos), neste momento surgiria um fenômeno teórico batizado de buraco de minhoca. Como um túnel ligando uma região à outra.
Buraco de Minhoca – Star Trek: DS9
Poderemos um dia utilizar estas ocorrências naturais, ou talvez fabricá-las. E assim nos deslocaríamos através de grandes distâncias sem sofrer dilatações temporais. A franquia de Stargate explora estas hipóteses, ao utilizarem os portais que produzem um buraco de minhoca instantaneamente. Também vemos buracos de minhoca (ou de verme) em 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968), Perdidos no Espaço (1998), Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine e Contato (1997).
Recentemente, foi divulgada uma notícia onde anunciava-se que neutrinos teriam ultrapassado a velocidade da luz. O que de fato aconteceu é objeto de estudos. Mas o que quer que tenha ocorrido não é motivo para criarmos conjecturas nas quais se construiriam motores estelares capazes de gerar velocidades relativísticas.
Grande Colisor de Hádrons (HLC) – CERN
De fato, se pensarmos nos dados, veremos que pouco significam, mesmo que se confirmem as medições. E olha… Estas medições são ridiculamente pequenas… Alguém chegou sessenta bilionésimos de segundo adiantado. Dá mais prá pensar que o nosso relógio é o culpado, e não o apressadinho. Se for verdade, a nossa física atual pode se beneficiar da abertura de novos horizontes. Todos muito teóricos, é claro, algo mais para o nível da Mecânica Quântica, e que de fato traz muito pouco de prático, para o presente.
Juro que tentei ser o mais simples possível, e espero ter sido claro o suficiente…

sábado, 11 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 8



Good Morning Vietnam

Não é um filme musical, vários outros filmes sobre o Vietnã têm o
rock em sua trilha sonora, para representar tanto o absurdo de uma
guerra quanto o espírito de liberdade dos jovens da época. mas é
um dos filmes sobrea guerra do vietnam mais ligados a música, pois
trata da vida de um radialista e portanto o que rola de canções
mitológicas daquela época não está no gibi: Bob Dylam, Beach Boys,
Frank Avalon, Louis Armstrong e por aí vai. 


EASY RIDER

É o que se pode chamar de filme de geração, igual a livros como O
Apanhador no campo de centeio ou Beatinik.  Tem até Jack Nicholson fumando
maconha com os motoqueiros.  Um dos pontos mais marcantes od filme é a sua
trilha sonora, que ficou marcada pela canção "Born to be wild", mas também
incluia petardos do rock de bandas como The Band, The Byrds, jimi Hendriz
e alguns outros.  Se hoje esta música está associada com motoqueiro é
culpa deste filme.  Importantíssimo na história do rock.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 7



QUASE FAMOSOS
(Almost Famous) - 2000

Narra a história de um jovem de 15 anos que se torna repórter da Rolling Stone no início dos anos 70, e segue a turnê de uma banda de rock fictícia, aí já viu né, várias situações inusitadas que tentam refletir a vida real deu ma banda de rock e seus ídolos. Se você é bem familiarizado com as clássicas figuras do rock and roll daquela década, verá referências seguidas a Robert Plant, Paul Rodgers e outros.  A trilha sonora é outro achado, com um verdadeiro apanhado dos principais nomes do perído, detalhe: são 50 canções!!! Ou seja, é simplesmente imperdível para quem curte rock e um bom cinema!




ENSINA-ME A VIVER -
 (HAROLD AND MAUDE) - 1971
Preparem os lenços para este dramalhão, que tem uma história interessante, que tenta passar lição de vida.  O que ajuda nas enxurradas de lágrimas é a trilha sonora composta integralmente nada mais, nada menos do que Cat Stevens, que também faz uma pontinha no filme.  Cat estava no auge de sua carreira na época e capricharam na seleção das músicas.  Este, vale tanto
pelo filme quanto pela música.






The Wonders - O sonho não acabou 
 (That thing you do!).
Este é um filme sobre uma banda que nunca existiu.  Tom Hanks na verdade escreveu este filme baseado no sucesso das bandas da década de 60, quando a ingenuidade das músicas era mais comum.  A
canção "That Thing You Do!" foi indicada ao Oscar e até hoje pode ser ouvida nas rádios. O compositor dessa música (e de outras da trilha) é Adam Schlesinger, da banda Fountains of Wayne. Tom Hankstambém compôs músicas para a trilha.


LABIRINTO (LABYRINTH)
Este eu vi quando era adolescente, e apesar de ter sido mal recebido no
seu lançamento, ganhou muitos fãs ao longo dos anos, principalmente pelos
nomes envolvidos em sua produção: um tal de George Lucas e um tal de Jim
Henson.  E a música nisso tudo?  David Bowie comanda com maestria a trilha
sonora, incorporando 6 músicas que embalam muito bem esta fantasia
infanto-juvenil.  Bowie não só aparece cantando, mas também dançando!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 6 - Filmes que utilizaram Beatles em sua trilha sonora

Filmes que utilizam em sua trilha sonora musicas dos Beatles

I AM SAM - 2001 - UMA LIÇÃO DE AMOR

Um dos filmes mais interessantes com trilha sonora dos Beatles é este singelo drama, muito bem interpretado pelo Sean Penn e com a belíssima Michele Pfeifer.  Como os produtores não conseguiram os takes originais para compor a trilha sonora, resolveram convidar vários artistas para fazer revisitações aos clássicos, e não é que deu certo?  Sem muita pretensão, bandas meio que desconhecidas fizeram regravações bem interessantes, participaram The Vines, Aimee Mann, Nick Cave, Eddie Vedder, Black Crowes e por aí vai.  Trilha sonora e filme mais do que  recomendados (preparem as lágrimas!).

BACK BEAT - OS 5 RAPAZES DE LIVERPOOL – 1994

De todos os filmes com temática Beatles, este pra mim é de longe o preferido, pois fala de uma época pouco conhecida para quem não é fã e foi muito bem feito, com um roteiro que passa uma sinceridade como poucos. O filme já foge do padrão centrando a história na figura de Stuart Stutcliff, o melhor amigo de Lennon, e seu namoro com a fotógrafa alemã Astrid Kircherr.  Neste filme é muito legal ver a primeira formação dos
Beatles, como eles se vestiam nesta fase pré-histórica, e como surgiram seus penteados, e como era a vida deles na Alemanha.  A trilha sonora é composta por músicas que os Beatles tocavam na época, em sua maioria covers de canções clássicas como Long Tall Sally, Rock & Roll Music e Carol interpretadas por uma banda especialmente montada para o projeto e  que incluía gente como Dave Grohl (então no Nirvana), Thurston Moore (Sonic Youth), Dave Pirner (Soul Asylum), Mike Mills (R.E.M.) e Greg Dulli
(Afghan Whigs).

SGT PEPPERS LONELY HEARTS CLUB BAND

Embalado pelo sucesso gigantesco do filme “Os Embalos de Sábado a Noite”, os
produtores resolveram tentar repetir o sucesso, e desta vez apontaram para o mitológico álbum dos Beatles e infelizmente virou uma verdadeira bomba, fracasso de público e crítica.  Deve ter gente que vomitou ao ouvir algumas reinterpretações de clássicos dos Beatles, em contrapartida existe momentos memoráveis como a participação do Earth, Wind and Fire, Aerosmith, Alice Cooper e Peter Frampton.  Válido como curiosidade, não espere ver um bom filme.

ACROSS THE UNIVERSE

Na onda revival de musicais dos anos 2000, alguém teve a idéia genial de fazer um filme inteiro só com as músicas da banda mais bem sucedida da Terra: os Beatles. Esse alguém foi a co-roteirista e diretora Julie Taymor, e seu trabalho resultou em um filme ambientado nos anos 60, que fala da juventude, das guerras, da contra-cultura e muito mais, com cenas incríveis que retratam perfeitamente as músicas dos garotos de Liverpool. Feito para quem admira a banda, para os mais fanáticos (não espere ouvir só os sucessos da banda) e até para quem apenas curte um bom filme, arrecadou um bom sucesso nas bilheterias para um filme como este. Ótimas atuações, participações especiais de Bono e Joe Cocker e clima fantástico. Destaco a cena do início, onde Jude canta ‘Girl’ e a cena do boliche onde cantam a música ‘I’ve Just Seen A Face’ como minhas preferidas. Se bem que eu prefiro todas as cenas do filme, se é que é possível.

O GAROTO DE LIVERPOOL

É mais um filme centrado na vida de um John Lennon adolescente cheio de problemas e rebeldia, mas que também mostra o período de formação dos Beatles o que já vale o ingresso.   Muito polêmico, pois se atreve até a insinuar uma relação meio que incestuosa com a mãe de Lennon, além de usar alguns fatos que nem foram confirmados pela fonte original, de qualquer maneira tem uma boa atuação do ator que faz John Lennon enquanto arrumaram alguns atores que não achei muito parecidos com os personagens reais.

sábado, 4 de agosto de 2012

As transformações mais loucas do cinemão!

Segue abaixo as transformações mais incríveis que já vi um ator de cinema passar.  Isso é que se chama "se entregar de corpo e alma a um personagem":


#10 Sylvester Stallone – Cop Land
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Stallone chocou a todos com a sua transformação para actuar em Cop Land, quando ele ganhou mais de 20 quilos (não de músculos mas de gordura mesmo), para interpretar um pacato polícia que tenta lidar com a corrupção que assola o departamento da polícia de uma pequena cidade americana.

#9 Renee Zellwegger – Bridget Jones: No Limite da Razão
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Além de praticar bastante o sotaque britânico, Renee Zellwegger também precisou de uns bons quilinhos a mais para actuar novamente como a atrapalhada repórter inglesa.

#8 Eric Bana – Chopper
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O actor de Hulk desta vez não se valeu de computação gráfica para ficar maior e interpretar o assassino australiano Mark “Chopper” Read. Além de ter ganhar cerca de 15 quilos ele ainda precisou de muita maquilhagem para cobrir o seu corpo de tatuagens. Mas o pior de tudo deve ter sido passar alguns dias com o verdadeiro assassino, a fim de conhecer de perto sua forma de pensar.


#7 Jared Leto – Capítulo 27

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Jared Leto precisou engordar cerca de 30 quilos para interpretar Mark Chapman, o assassino do John Lennon no filme Capítulo 27. Tudo isso à custa de muita pizza!

#6 Matt Damon – Coragem Sob Fogo
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Matt Damon teve que perder mais de 20 quilos para interpretar a sua personagem em Coragem Sob Fogo. Ele precisou mesmo até de supervisão médica, pois a perda de peso prejudicou seriamente a sua saúde.

#5 Edward Norton – Uma Outra História Americana
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Mudou completamente ao ganhar 15 quilos de músculos e rapar a cabeça para encarar o papel de um nazista neste filme que marca uma das melhores interpretações de Edward Norton no cinema a par com "A Raíz do Medo", na minha opinião.

#4 Charlize Theron – Monster
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Charlize Theron realmente mereceu o Óscar pela sua interpretação de assassina Aileen Wuornos em Monster. Para ficar parecida com Aileen, Charlize precisou de engordar 15 quilos, além de implantes dentários, maquilhagem e copiar com perfeição a fisionomia raivosa da assassina.

#3 Hilary Swank – Boys Don’t Cry
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Mais uma interpretação perfeita! Hilary Swank praticamente se transformou numa versão masculina dela mesma. Durante a preparação para o papel, os seus vizinhos chegaram mesmo a pensar que o seu irmão tinha ido visitá-la.

#2 Robert De Niro – Raging Bull
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Este clássico do cinema mostra de forma impressionante as transformações que um actor precisa de passar para assumir o seu papel num filme. Para viver o decadente boxeador Jake LaMotta , Robert De Niro precisou de aprender a lutar boxe, tocar saxofone, engordou 27 quilos e até afiou os seus dentes para tornar a sua personagem ainda mais realista.

#1 Christian Bale – The Machinist
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Esse é o exemplo mais espectacular de transformação e chega mesmo até a ser inacreditável. Para interpretar o papel do operário Trevor Reznik, um homem no limite de suas forças que trabalha "insómnio" há mais de um ano, ele precisou de perder 28 quilos, cerca de 1/3 da sua massa corporal. Mas o que torna a coisa ainda mais incrível, é que cerca de 6 meses após o filme ele já tinha ganho novamente quase 50 quilos de músculos para vestir o uniforme do “Cavaleiro das Trevas” em Batman Begins.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Musica Rock no Cinema - parte 5

Filme dos Beatles.




A Hard Day's Night


Os Beatles já eram sucesso na Inglaterra, mas Epstein queria catapultar sua imagem ao redor do mundo e nada melhor do que um filme para isto, visto que o mundo do rock já tinha vários sucessos no cinema. O problema é que os Beatles não eram atores e tinham medo de passar pelo mesmo vexame que Elvis. ALém disso, os produtores não sabiam se o filme iria fazer sucesso e resolveram fazer uma produção de baixo orçamento evitando assim maiores riscos. Aí entra mais uma vez a boa sorte no destino dos BEatles e eles acabam escolhendo certo o diretor - Richard Lester - que aposta em fazer um filme simples, mostrando ocomo seria o dia a dia dos Beatles em meio a histeria dos fãs, uma gravação e outra, com um humor bem inglês, isto é, sutil e cheio de referencias. Aliado com a incrível trilha sonora recheada de sucessos instantaneos e clássicos até a última faixa, o resultado foi uma comoção similar a uma hecatombe nuclear pelos cinemas de todo o mundo. A imagem juvenil dos Beatles em sua melhor forma, aliada ao ritmo das canções mostradas em formato de clip, detonaram uma verdadeira bomba beatlemaníaca e transformou o filme em um cult dos filmes de rock. Imperdível para quem é ou não fã dos Beatles.



Help!



Depois do sucesso estrondoso de A Hard Day's Night (não me atrevo a escrever o nome do filme em português), a febre Beatlemaniaca precisava ser alimentada e resolveram fazer um segundo filme, desta vez com um orçamento mais generoso e um cronograma mais dilatado. Chamaram a mesma equipe do filme anterior, e desta vez produziram uma história tipo fantasia divertida non-sense, e mais uma vez com uma trilha sonora que se imortalizaria também recheada de clássicos até a última track. Os Beatles parecem se divertir bastante fazendo o filme, Ringo está impagável em algumas cenas, e os clipes foram muito bem filmados, alguns entrando para posteridade como a faixa Ticket to Ride mostrando o passeio dos 4four pelo gelo. Os BEatles oficializavam a invasão Britânica não só na música como no cinema.





Magical Mystery Tour


É incrível como os Beatles passaram por tantas transformações em apenas uma década. Depois da aparição sem compromisso dos 4 four nos dois primeiros utilizando um humor non-sense, eles mesmos resolveram fazer um filme. Embora a idéia foi do Paul, todos contribuiram com um roteiro bem improvisado, com a participação de atores profissionais, amadores e fãs, numa idéia de uma viagem misteriosa em um onibus magico. Sem experiência alguma com este tipo de mídia e usando apenas feeling e a percepção cultura da época, isto é: flower power, hippie, viagens lisérgicas transcendentais, etc... os BEatles produziram um filme difícil de ser entendido e óbviamente foram massacrados pela crítica. No entanto, visto hoje, percebe-se que os Beatles foram inovadores e tentaram fazer algo diferente mas foram radicais, opondo-se a imagem dos filmes anteriores e chocando seus fãs na quela época. Só uma coisa foi unanimidade: a trilha sonora. Apesar de fugir do convencional, na minha opinião este é um belo exemplar da cultura dos anos 60 e suas extravagâncias.



Yellow Submarine


Na época da produção deste incrível desenho animado, os Beatles como grupo estavam começando a se desfacelar. Entretanto, havia uma cláusula para a realização de mais um filme, o que os obrigaria a entrar em cena novamente. Como haviam sido apedrejados pelo filme anterior Maginal Mystery Tour, e os interesses de cada um já não era o mesmo, os 4 estavam totalmente desmotivados em aparecer na tela grande. Porém a sorte ainda estava do lado deles, e como anos antes uma série de desenho animado feito para tv por um produtor chamado Al Brodax tinha sido bastante popular na época, Al propôs a Epstein dar-lhe uma chance de realizar um longa metragem, contando que os Beatles criassem algumas faixas inéditas. Os Beatles no início não levaram fé no projeto, e as tais canções inéditas não passavam de sobras de estúdio que foram liberadas para a produção, o que foi um grande equívoco deles, pois o desenho, agora sabemos, ficou uma obra prima, e os 4 gostaram tanto que resolveram até participar em carne e osso da cena final. O filme tinha um estílo único e influenciou toda a produção animada das décadas posteriores.


Let It Be


É o pior filme dos Beatles, pois foi feito na pior época de relacionamento dos 4. Foi mais uma idéia de McCartney tentando manter o grupo unido que não deu certo, e a priori, parece que favoreceu ainda mais sua desunião visto que o próprio McCartney tentou trazer a maioria das atenções do filme para ele, e ainda compôs a música GET BACK como uma letra que parecia fazer uma alusão a Yoko Ono. É um documentário para os fãs, vale como documento histórico e óbviamente pelas belas canções que por mais difícies que fossem a situação deles, sempre se sobressaíam. Embora a história cinematográfica dos Beatles terminassem por aqui, seus filmes bem como sua música acabaram tendo um significante impacto e influencia sobre aquela geração.