A morte anunciada do vinil, ainda não aconteceu, e pelo visto nem tão cedo. Afinal, alguns artistas e DJs insistem ainda em utilizar a boa e velha bolacha, que para muitos puristas ainda guarda o melhor áudio que já se criou para curtir uma boa música, o que não deixa mentir são os lançamentos recentes de artistas como o Skank que lançaram também em vinil seu último álbum ESTANDARTE, Lenine que fez uma edição especial do seu último disco, LABIATA (além do primeiro BAQUE SOLTO que foi lançado faz algum tempo) e um dos maiores sucessos mundiais – a banda U2, acaba de lançar seu novo álbum em várias versões, da digital ao bom e velho acetato, mostrando que o bolachão ainda ta por aí. Aqui no Brasil, a última fabrica de vinil da América Latina foi a PolySom (em Belford Roxo, baixada fluminense, terra de onde surgiu a banda Cidade Negra) que fechou ano passado, mas por incrível que pareça o empresário João Augusto, da gravadora Deck disc resolveu comprar a velha fábrica e dar vida novamente a fabricação dos LPs. É claro que o vinil não voltará a ser coisa de massa novamente, mas continuará sendo alvo dos colecionadores e apreciados do áudio tradicional, e tomara que ganhe mais espaço entre as pessoas que gostem de ouvir música, o problema é que continua muito difícil também achar os players ou toca-discos e quando se encontra, custam os olhos da cara, pois normalmente são toca-discos profissionais, mais voltado para os DJs que ainda gostam de fazer bonito com o velho vinil. Eu sou adepto da pulverização da música, coisa que o mp3 e a internet tornaram possível, mas ainda sinto uma certa nostalgia dos tempos do LP com suas capas que eram verdadeiras obras de arte, além do que os 2 lados da bolacha tornavam o álbum praticamente 2 produtos diferentes. O áudio de um vinil tocado em um bom stéreo também traziam uma nova experiência de audição, diferente dos decibéis digitais de hoje em dia.
VIDA LONGA AO VELHO LONG PLAY!!!
VIDA LONGA AO VELHO LONG PLAY!!!
Um comentário:
Cara eu so toco com vinil!!
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