sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

POESIA DO SILÊNCIO

Fim de semana vem chegando,e muita coisa pra rolar, mas com esse tempinho que esta ai, um bom programa é dormir!! Sim, hibernar poistenho andado muito cansado o trabalho anda me matando, mas... a gente se anima, afinal, nada melhor que uma sexta e sábado para curtir!!!

E deixo vcs com uma poesia digamos "profunda"que fiz na minha fase poética:


POESIA DO SILÊNCIO



Uma clara e tênue luz penetrou em meu quarto,

E sem pedir licença,

Fez nascer em mim, uma vaga inspiração,

Dessas que nascem sem saber bem o porquê.



Procurar a sabedoria ajuda-nos a viver em plenitude,

E assim, fazer do dia-a-dia um milagre novo.



De repente, deitado na solidão do instante em que existo,

fico a imaginar as grandes cidades, as grandes multidões,

Os grandes espaços que isolam as pessoas,

Presas, que estão, a um caro consumismo,

Acorrentadas a uma tela de TV.

Como se fossem perdendo seus sentimentos,

Como se a poesia da vida deixasse de existir.

Que pena... que pena...



Estive a observar as pessoas em suas vidas agitadas,

Me percebi humano, olhando os outros como gente,

E não como obstáculos do meu caminho;

Eu vi poesia no olhar das crianças,

Vi carência no olhar dos adultos,

Vi sonho no olhar dos adolescentes,

E pude me ver melhor,

Tão triste, tão alegre, tão carente

Como todos aqueles que observei.



O Universo infinito, com incontáveis mundos,

Algumas vezes parece pequeno, diante das minhas dúvidas.



Minha poesia se inicia,

Onde se despedaçam os preconceitos do mundo.

Meu verso é uma raridade,

Acima dos modismos, modernidades fraudulentas.

Minhas perguntas caminham, sempre à procura da verdade!

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