"Tantos sonhos morrem em poucas palavras", já disse Leoni em alguma música. Estranho saber que em pouquíssimos minutos pode acabar algo que nunca existiu. E se pensarmos que em menos do que isso pode acabar algo concreto, então o que temos a dizer sobre o tempo?
Eu aproveito o meu, com um olhar no futuro, porém com dois pés no presente. Vivo agora com medo de não ter como viver depois. Se é imprudência minha, não sei. Se é, mais um pra minha lista de defeitos. O tempo pode trazer amadurecimento, o tempo envelhece, faz planos, realizações, deixa seqüelas. Cada um tem seu tempo. O meu é urgente pra algumas coisas e paciente pra outros. Traços da intrigante contradição que sou eu.
Talvez alguns tempos combinem mais com a expectativa do que com a vida real. Talvez na vida real, seja bom demais pra ser verdade e felicidade demais atrapalhe. O caminho mais fácil e o mais difícil implica em renúncias. Só não se pode deixar que os massacres do tempo façam você esquecer quem você é. Massacre-o também. Fique atento as chances, cogite as possibilidades. Mas nunca, nem pelo pouco tempo do título desse post, pense em viver delas.
Um comentário:
Você tem razão...o tempo vai nos atropelando e quando olhamos pra trás e fazemos um levantamento do que fizemos e o que deixamos de fazer, vemos que poderíamos ter feito mais. É muito ruim nos arrependermos do q não fizemos. Quando ainda dá tempo de fazer, tudo bem... vamos em frente, e quando não dá mais? Lamentamos e damos pontos à frustração. Bjs...
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