Se me fosse dado a graça de uma inspiração,
Te faria um poema divino,
com imagens de um passado próximo,
Emoldurado em sua pintura, naturalmente desenhada.
Em cada poema que faço, minha Dama,
Procuro reproduzir tua beleza.
Mesmo a paixão sendo tanta, as rimas são poucas;
Sinto não dizer o que quero,
Minhas palavras parecem varias,
Não consigo o verso certo.
Não te entristeces com minha indiferença?
Não te entristeces com minha estaticidade?
Não te entristeces com minhas rudes palavras?
Tola mulher,
Será que não vês que te amo?
Senhora, venhas ver a febre que me alenta;
Tua doce mão sentirá o calor que me verte à tua presença.
Pousas tua mão no meu coração:
Ouvirás a batida do sentimento único
Que move o destino de quem ama!
Caía o crepúsculo esmaecido,
E fiquei imaginando como descreveria o meu amor.
Mas, qual o quê, ele está bem aqui, o rebelde...
Teimoso, não quer ir para o papel,
Se desnudar em verso!
Porém, a poesia dos momentos que vivi com você,
Estão em toda parte...
(Este é uma poesia que gosto muito, pois marcou um momento do passado!)
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