sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Politica


A gente tem de se posicionar na vida, sempre. E como o pior analfabeto ainda é o analfabeto político, resolvi tecer alguns comentários sobre a recente campanha política instaurada no Estado do Rio de Janeiro. O Rio - que um dia já foi a capital cultural deste País - padecede de políticas públicas, de projetos culturais e de uma liderança com conhecimento de causa que proponha uma abordagem de Segurança Pública que considere a população das comunidades carentes como cidadãos. E isto, na minha opinião não será preenchido nem por Paes e nem seria por Gabeira.

Se Paes representava a política da aliança não muito bem explicada, Gabeira representava o oportunismo de quem não tem compromisso com absolutamente nada (em quatro mandatos como deputado federal jamais apresentou um projeto em favor do Rio) e que nega suas poucas alianças (com o PSDB de FHC e com os Democratas de César Maia) por que estas são indefensáveis. O Paes é um velho velhaco de 39 anos, a exemplo do exemplar de Nova Iguaçu. Tem de haver uma explicação pra essa turma que nasceu em 1969, em pleno AI-5 ser tão velha, sem personalidade, venal, sabujo, capacho, puxa-saco de governador e presidente, e por último um produto, feito sabão em pó que não lava mais branco, de marketeiros políticos. Gabeira, simplesmente, aproveitou o vácuo de projetos no Rio de hoje para apresentar a alternativa do nada. Não tinha e não tem projetos para o Rio e não tem compromisso com o Brasil. O "guerrilheiro" de outrora virou o adesista de hoje e isso, além de hipócrita, é historicamente lamentável.

Neste exato momento, mais do que nunca, precisamos discutir os rumos que o nosso País e o mundo vão tomar. Afinal, estamos diante de uma crise iniciada pelos EUA e que está atingindo todos os países, incluindo o nosso. Porque todas as medidas tomadas pelos países "mais ricos" aumentam para o aumento da pobreza e das diferenças sociais e para um acúmulo ainda maior de riqueza e poder nas mãos de quem comanda a economia mundial.

As mudanças são possíveis. Mas é preciso lutar!

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