Desde "Mississipi em Chamas" (1988) de Alan PArker que eu não via um filme retratar esta época tão negra da história americana. Só que enquanto "Mississipi em chamas" retratava os problemas daquela época de forma mais bruta, como um soco no estomago, esta ficção vai pelo lado da emoção. E tenta nos pegar mostrando a vida das empregadas negras sob a ótica de uma jornalista branca, indicando que eles necessitavam da mãozinha amiga de uma branca para guiá-los para a luz.
O time de atrizes é fantástico, a maioria desconhecida para mim, e a história é simples mas emociona com cenas que foram perfeitamente desenvolvidas para ganharem os espectadores e nos levar as lágrimas. Não deixa de ser uma ótima homenagem àquelas que sofreram tanto.
Mesmo encharcado de lágrimas, espero que este filme traga esta discussão étnica para os dias atuais, onde apesar de o Brasil ter um certo orgulho de ser uma país miscigenado, o preconceito persiste até hoje, e a herança do passado ainda é refletida nas favelas e na desigualdade de tratamento com os negros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário