Os livros são: “Popcorn – O almanaque dos filmes de rock”,
de Garry Mulholland, onde o autor analisa e dá sua visão pessoal sobre tudo
quanto é filme que foi feito nos últimos 53 anos que tratam de alguma maneira,
ou que tenham alguma referência ao mundo do rock and roll, com muita ironia,
acidez e humor.
Mais do que simplesmente listar, o autor tenta criar uma paralelo entre a evolução da civilização humana, da nossa sociedade e o que foi mostrado nos filmes estes anos todos.
Para se ter uma idéia do que estou falando, tem um trecho do livro que fica claro isso, quando o autor
diz: “— Nos anos 1950, teen power e suspeita contra adultos, mas com garotos
maus sempre punidos no fim pelo consenso liberal. Nos 1960, o otimismo da
juventude e a fúria contra o mundo adulto. Nos 1970, o desespero e a desilusão
com a percepção do fracasso dos 1960. Nos 1980, nostalgia da percepção de
inocência dos anos 1950. E dos anos 1990 até hoje, homenagens a astros do rock
e um prazer cínico pelo fato de alguém um dia ter pensado que a música pop era
politicamente importante.”
Aqui o importante não é dizer quais foram os melhores ou
piores filmes, mas simplesmente lembrá-los e mostrar o que representaram para a
cultura pop e humana.
Outro livro que foi lançado sobre o mesmo tema é “Musica pop
no cinema – Histórias e curiosidades das trilhas que marcaram gerações”, de
Rodrigo Rodrigues, sendo que no caso deste, o autor foca mais em informações e
curiosidades dos filmes e suas trilhas sonoras, ao invés de uma análise mais
crítica e profunda do “Popcorn”.
São duas abordagens para temos similares, e no meu entender,
apesar de vários filmes em comum, os dois livros se completam já que um foca
mais na informação e outro na análise, ou seja, você acaba tendo o melhor de
duas visões.
Em um próximo post, aproveitarei a oportunidade, para tecer
comentários dos filmes relacionados ao rock, ou cultura pop, que mais me
influenciaram, ou que mais me marcaram nessas décadas de cinema. Quem sabe possa agregar algum valor a
estas análises?
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