sábado, 3 de novembro de 2012

EngeProjNews



Sejam bem vindos ao EngeProjNews, blog que pretende mantê-los informado sobre as novidades  e informativos sobre o mundo fascinante da Engenharia, Gestão de Projetos e da área de Petróleo, que se tornou uma das áreas mais relevantes dos últimos tempos no nosso país.

Estarei por lá regularmente trazendo muitas informações da área técnica, compartilhando com vocês experiências, artigos, trabalhos e publicações!!  E espero que vocês também compartilhem, transformando este espaço em utilidade pública dos engenheiros e técnicos!!! Enviem e-mails, deixem comentários!!! Peçam informações!!!

Como profissional certificado PMP, também compartilharei com vocês, dicas, artigos, comentários e orientações sobre a arte apaixonante do Gerenciamento de Projetos.

Para isso, pretendemos também incluir assim que possível, cada vez mais colaboradores que possam agregar com sua experiência e expertise, muito mais informação para vocês.

Poderemos postar artigos, notícias, publicações….

Apareçam sempre e deixem seus comentários!!!

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Entrevista: David Kirkpatrick Os limites do Facebook


Autor de ‘O Efeito Facebook’ diz que serviço ajuda a derrubar ditaduras, mas não constrói democracias, e que empresa possui dados demais sobre usuário

Paula Reverbel
Kirkpatrick: fã não incondicional de Zuckerberg e de sua criação
Kirkpatrick: fã não incondicional de Zuckerberg e de sua criação (Carolyn Jones)
O jornalista e escritor americano David Kirkpatrick ficou conhecido por seu livro O Efeito Facebook, em que narra a história da fundação da rede social com um auxílio tão raro quanto luxuoso: Mark Zuckerberg, criador do serviço. A obra lhe deu fama, mas também muitas críticas. Os detratores o acusam de apresentar uma história parcialmente favorável a Zuckerberg. Kirkpatrick é, de fato, um estusiasta do potencial da rede, como fica claro na entrevista a seguir. “Zuckerberg é uma pessoa resolutamente voltada para o mundo”, diz o escritor. “Ele quer construir um serviço para todos.” Contudo, decepcionando os críticos, ele pontua os elogios com críticas. A primeira é dirigida a limitações do serviço. Segundo Kirkpatrick, o Facebook pode ajudar cidadãos a derrubar ditadores, como se viu no Egito e na Tunísia, mas ainda não consegue auxiliá-los a erigir democracias. A crítica mais dura, no entanto, é voltada à crescente influência da rede social sobre as interações entre usuários – o que deve se intensificar com as novidades anunciadas recentemente por Zuckerberg, como o compartilhamento de vídeos e músicas dentro do site e a Timeline, espaço em que o usuário poderá adicionar informações sobre toda a sua vida, desde o nascimento. “O lado negativo disso é que uma única companhia terá uma influência muito grande sobre as interações sociais na web”, diz. Leia os principais trechos da entrevista a seguir.

Como que o senhor interpreta as recentes mudanças no Facebook? O Facebook está expandindo sua capacidade de fornecer serviços aos usuários. Agora, será possível, por exemplo, assistir a um filme com um amigo. Por outro lado, a Timeline permitirá fazer uma retrospectiva de sua vida. As mudanças revelam que a rede social pretende ter um olhar mais amplo sobre a vida do usuário. O propósito continua sendo possibilitar que você compartilhe coisas com seus amigos. As pessoas por trás do Facebook são notavelmente ambiciosas: elas estão determinadas a construir a camada social da internet. Zuckerberg é uma pessoa resolutamente voltada para o mundo, para o global, ao contrário de vários americanos, que costumam se focar mais no próprio território. Ele quer construir um serviço para todos.

Se o Facebook atingir seu objetivo – a conexão ilimitada entre indivíduos –, quais as consequências para nosso dia a dia? Obviamente, o Facebook oferece meios para que os usuários se organizem para propósitos políticos. Isso tem um impacto social muito forte. Temos protestos políticos aparecendo por todo o mundo, organizados pelo Facebook. O usuário emite uma posição e seus amigos concordam ou discordam dele. Uma ideia pode se tornar poderosa em pouco tempo, sem que um partido político esteja envolvido. Isso dá poder ao usuário, reestrutura a relação entre indivíduos e instituições e faz com que estruturas hierárquicas tenham menos poder. Por outro lado, cidadãos e consumidores passam a ter mais poder. Governos que não sejam admirados pela população terão mais dificuldades para governar. Isso tudo é muito bom e muito impressionante. O problema é que ainda não existem canais que possam construir um desfecho positivo para a movimentação no Facebook. Por exemplo, o governo do Egito caiu com a ajuda do Facebook, mas a rede social não ajudou os egípcios a construir um novo governo.

O Facebook parece ter a ambição de ser uma espécie de internet dentro da internet, onde será possível assistir a filmes, ouvir música, jogar games e se expressar. Quais são os aspectos positivos e negativos disso? O lado positivo é permitir que pessoas compartilhem mais coisas umas com as outras. O lado negativo disso é que uma única companhia terá uma influência muito grande sobre as interações sociais na web. Sou fã de Zuckerberg, não duvido de sua capacidade ou de suas intenções. Porém, não é bom que uma única empresa tenha tamanho poder.

Pessoas gastam dez vezes mais tempo no Facebook do que na busca do Google. Por que a “web social” está substituindo a “web de buscas”? Não acredito que o compartilhamento ficou mais importante do que a busca. Mas as coisas realmente parecem estar caminhando nessa direção. Busca é uma atividade impessoal. Acredito que as pessoas sejam mais atraídas por outras pessoas do que por informação.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

FREE MUSIC RADIO

A Free Music Radio, surgiu da iniciativa do DJ Freedom, que sempre buscou mostrar seu trabalho em rádios de amigos e parceiros, que desfrutavam da mesma paixão pela música. E após passagens em várias Web Rádios, como a Nil Ponto Mix, Lagoswebradio e Flashradio, resolveu juntar alguns amigos e desenvolver seu próprio espaço. Espaço este, que também está disponível a todos os amigos que curtem música, mixagens, e gostam de animar os ouvintes que sempre buscam um trabalho de qualidade.

A Free Music Radio nasceu sem fins lucrativos, com o objetivo basico de disponibilizar uma programação de bom gosto, divulgar os trabalhos dos DJs parceiros que fazem parte da casa, mas também divulgar DJs pelo Brasil a fora que queiram fazer parte da nossa programação.

A rádio na verdade, serviu de razão, para que criássemos um portal, onde pudéssemos divulgar outros trabalhos do DJ Freedom e seus amigos, como o Blog CASA DAS IDÉIAS, e as famosas vídeo-aulas do DJ Freedom que tanto fazem sucesso por aí.

E como o próprio nome diz, a Rádio procura estar livre a todos os tipos de ritmos, procurando sempre trazer com muito carinho e dedicação, o que há de melhor no mundo da música de todos os tempos.

Por isso, estamos sempre nos reinventando e cada vez mais buscando inovar em nossa programação. A Free Music Radio, está só no começo, e esperamos que com sua participação e audiência, sempre nos dê motivação para continuarmos a crescer.

Divirtam-se e participem!!!

A rádio é de vocês... e para vocês!!!!

www.freemusicradio.com.br

Canais do portal da freemusicradio:

http://freemusicradio-popbr.weebly.com
Canal com o melhor do pop nacional.

http://freemusicradio-rockint.weebly.com
Canal com o melhor do rock internacional

http://freemusicradio-dancemusic.weebly.com
Canal com o melhor da dance music desde os anos 90.

http://freemusicradio-soulfunkbr.weebly.com
Canal Funk & Soul + Brazil

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PMP FINALMENTE!!!

Depois de longos meses de estudo consegui passar em setembro na prova de certificação para Gerente de Projetos do PMI - Project Management Institute. 

Pra começar, em minha opinião o Livro da Rita é indispensável para aumentar suas chances!

Ser disciplinado é primordial e inegociável. Esteja ciente que durante seus estudos você deverá se concentrar ao máximo, sem interrupções de preferência. Se você tiver um lugar reservado FORA de casa ou trabalho, é melhor.

Eu li o livro da Rita duas vezes, calma, isso não é exagero! Eu tinha lido a primeira vez em doses homeopáticas, só para me habituar e tentar resolver os exercícios ao longo dos capítulos. Durante a primeira leitura eu fui marcando tudo que não compreendi muito bem. A segunda leitura foi mais rápida e mais focada nos pontos de atenção. Porém nessa segunda leitura eu estava disposto a passar quanto tempo fosse necessário em cada parágrafo para compreender as coisas corretamente.

O livro da Rita mostra as entradas, saídas e ferramentas/técnicas na forma de texto corrido, às vezes pode ser um pouco mais complicado para você associar algumas coisas, acho que vale a pena deixar o PMBOK na página do processo que estiver lendo no livro da Rita somente para ver as entradas, saídas e ferramentas/técnicas na forma de tópicos.

DICAS:

1 - O simulado da Rita tem o perfil muito parecido com o da prova e ajuda muito a se preparar para o embate com o tempo, mas sem querer assustar, não subestime a prova, pois possui questões mais difíceis.

2 - Procure questões mais complexas do que apresentadas no livro e no simulado sobre diagrama de rede e valor agregado, não sei se foi "sorte minha", mas acostumado a fazer exercícios com DR com 1 caminho crítico só, tive que me deparar com DRs com mais de 1 caminho crítico o que provocou uam certa confusão na minha mente cansada, mesma situação ocorreu com as de valor agregado.

3 - Esta prova além de testar seus conhecimentos, testa também sua capacidade de concentração e equilíbrio, visto que o tempo acaba se tornando um grande desafio.

4 - Aliás, monitore o mínimo possível o tempo, eu apliquei a seguinte estratégia: a cada 25 questões eu verificava se tinha passado meia hora.

5 - Aqui vai um fato inusitado: no dia do exame me abstive de olhar qualquer material de treinamento, só pensava em relaxar e descansar para enfrentar as 4 horas de teste. Na Prometrics, enquanto aguardava para entrar na sala da prova, percebi um rapaz com o livro da Rita no colo em uma atitude meio que desesperada para tentar assimilar alguma coisa, tomara que isso não tenha prejudicado ele, mas confesso que senti um certo nervosismo da parte dele e não recomendo ninguém a fazer isso.

6 - Impressionante como o tempo é relativo e 4 horas se tornam extremamente rápidas. Apesar de ter certeza de várias questões, algumas com respostas tão parecidas deixaram-me inseguros e ao fim da prova a impressão que tinha era de ter feito uma péssima prova, mas até que não fui mal: Proficiência boa em Iniciação, Planejamento e Encerramento, moderada em Execução e Monitoramento & Controle, o que fez sentido pra mim, pois eram as duas áreas que tive mais dificuldade.

7 - De fato não se preocupe em memorizar certas coisas, com o passar dos estudos todas elas irão fazer sentido pra você, até mesmo as fórmulas!

8 - Cuidado com o Fastrack, pois quanto mais você o faz, maior a probabilidade de caírem questões repetidas que você já sabe a resposta (dica dos instrutores da ProjectLab), as vezes por que memorizou inconscientemente. Exemplo, no meu primeiro Fastrack eu tinha visto 6 questões que eu já tinha visto no final dos capítulos do livro, no segundo Fastrack, eu vi 24 questões repetidas em relação ao primeiro! Muita coisa!!!

9 - Depois de fazer o Fastrack é muito importante que você avalie a razão por ter errado determinadas questões. Na explicação da resposta é exibida a página de referência do PMBOK ou do livro da Rita. Não desperdice essa informação, consulte as determinadas páginas e verifique o que você não entendeu! Acho uma boa criar uma planilha com o ID da questão e o motivo do erro, daí depois você só usa essa planilha para correr atrás das suas lacunas de conhecimento. Possivelmente você irá perceber que errou muitas questões devido à má interpretação e ansiedade de responder logo. Procure manter-se calmo.

10 - Os processos, assim como suas respectivas áreas de conhecimento, grupo, entradas, saída e ferramentas/técnicas devem estar no sangue! Lembre-se mais uma vez procure não decorar, quando você sabe o objetivo de um processo fica fácil deduzir quais são suas possíveis entradas, saídas e ferramentas/técnicas;

11 - O diagrama da Rita também é primordial, não o menospreze de forma alguma!
O ambiente de prova é tranquilo (sem barulho) e dá pra se concentrar bem, porém é tenso (câmeras, detector de metais, espelhos, monitoria etc), então esteja preparado para isso. Você será vigiado durante todo o exame.

Pelo que eu me lembre, isso foram as coisas que julguei importante compartilhar!

Boa prova aos que ainda irão fazer!

E vamos ao próximo desafio!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Análise do filme 2001 - Uma odisséia no espaço (2001, Space Odissey) parte 2



Continuando a análise...

Depois que Dave é transportado através do wormhole para um destino descohecido, possivelmente um laboratório, os aspectos clínicos do set em quesão certamente sugerem tal coisa, a vida de Dave é acelerada em um verdadeiro fast forward.

Podemos ver Dave observando ele mesmo em terceira pessoa várias vezes, então nós mudamos para o outro Dave e seguimos ele.  Este dispositivo é uma "geniosa" maneira que Kubrick elegantemente usou como técnica de montagem (isto para um filme dos anos 60), progredindo simultaneamente com o tempo sem recorrer aos óbvios fades, enquanto aprofunda a artificialidade do ambiente com uma manipulação deliberada do tempo.  

Com o objetivo de entender o que nos trouxe a este ponto é necessário considerar o sempre presente monolito.  Ele chegou no amanhecer do homem, estimulando o próximo passo na evolução humana, o homem começa a usar um pedaço de osso como uma ferramenta e depois como uma arma, e rapidamente o balanço do poder pende a seu favor, mesmo entre as suas espécies.

O momento mais famoso do osso sendo lançado no ar e este salto cortando para a nave espacial está fazendo um paralelo entre as duas ferramentas, o osso e a nave espacial, e isto ilustra o momento derradeiro da evolução onde o homem começa a usar ferramentas, dispositivos, do rudimentar osso como cacetete para a sofisticada espaçonave a reluzir no espaço sem som, apenas com a trilha sonora de Johan Strauss.  É importante manter isto em mente enquanto progredimos através do filme, e das cenas finais.

O ambiente em que Dave chega é muito sugestivo, não podemos ter muita certeza do que exatamente é mas parece ser algum tipo de laboratório, ou mais parecido como uma área de espera onde está sendo preparado para ir a um outro estágio.  A aparente calma que ele transparece, onde inicialmente ele parece  compreensivelmente ansioso, e depois curiosamente consciente do que está acontecendo é suportado pelo ambiente luxuoso e esterilizado que o cerca.

Nos minutos finais, enquanto está de roupa de astronauta e a camera gira em volta da porta nós vemos mais uma vez Dave na terceira pessoa, esta terceira pessoa surrealisticamente é o próprio Dave, onde podemos ver o próximo passo de seu rápido envelhecimento.  Kubrick continua fazendo uma representação contínua e corrente da vida de Dave sem utilizar crossfades ou aparente lapsos de tempo até ser lançado para sua morte corporal.  Este genial uso da camera e edição, evitando o uso de transições padrões leva os eventos para fora da normalidade ou é claro para fora da progressão natural, emprestando-lhe um ar de estranheza que não requer palavras para explicar seu significado, embora tenha deixa muita gente boiando.  Este momento reforça a sensação de que este processo não é natural.  É bem alienígena, pelo menos na esfera da experiência humana. Enquanto Dave olha para seu próprio passado observando sómente para encontrar nada, nós movemos para dentro desta perspectiva e a progressão continua.  Dave, apesar da sua passiva aceitação da situação parece pelo menos em parte ciente do processo que estamos vendo.  Seja lá quem estivesso fornecendo este espaço para ele, isto no filme não parece ter relevância, parece estar preocupado com o seu bem estar ao longo do tempo, ele se apresenta bem fisicamente, com conforto, boa comida e um grande luxo.  Estilisticamente há um grande conflito entre o velho e o novo.  O mobiliário antigo e as artes se confrontam com a iluminação dura e a sensação clínica do confinamento em que Dave está inserido.  


Uma coisa interessante a considerar é por que isso esta a acontecer, qual é a razão para isto acontecer agora.  O ponto no qual os alienígenas interagem com os seres humanos novamente coincide com o ponto em que a inteligência artificial, sob a forma de HAL, chegou.  HAL é a ferramenta que se torna uma ameaça para a humanidade, é a sofisticação aproximando-se e refletindo, possivelmente, realizar plenamento as capacidades emocionais e imaturidade dos seres humanos, tornande-se sofisticado para o ponto em que ele se torna mais quase humano do que os criadores sem emoção.  Este é o ponto em que recorre ao assassinato e se torna defensivo e paranóico em grande parte em respeito a sua existência e também ao medo de sua morte.  Tudo muito ligado as emoções humanas, em contraste ao estoicismo da tripulação quase robótica em face das circunstâncias extremas que estavam passando (aliás se você notar em cenas anteriores, o mesmo individualismo, frieza, solidão são destacados algumas vezes).  Esta capacidade de criar um ser sensível pode muito bem ser a razão para a necessidade dos alienígenas aparecerem e para o progresso da humanidade para além de seu atual estágio evolutivo.  

Com a jornada de Dave se aproximando do seu final, começamos a vê-lo observando a fase final da vida como a conhecemos: a morte.  Mais uma vez a transição é sem cortes enquanto nos movemos para os momentos derradeiros da sua existência humana, uma existência que deve terminar para abrir caminho para o próximo passo da evolução.  Um monolito reaparece de novo na hora da iminente morte de Dave, e quando ele morre, a StarChild nasce, como umser transcendente que existe literalmente e em todos os sentidos acima da humanidade.  O monolito então leva Dave de volta à Terra. E o ciclo de sua viagem bem como o arco de ciclos do filme é concluída como vemos desde o início, onde uma nova fase da humanidade se inicia.  

O processo pelo qual Dave passou é a sequência de evolução, embora por meios naturais.  Seu tempo de vida acelerado é uma viagem para passar para a próxima fase da existência humana.   A força motriz dos altos importantes na evolução para quase como Deus, mas é fisicamente tangém de uma forma que idéias teísticas não são.  O monolito como força motriz dos mais importantes momentos na evolução humana soa quase como um Deus, mas é fisicamente tangível de uma forma que nenhuma idéia teística concebe ou aceita.  O elemento alienígena usa a tecnologia que parece mágica, mas está apenas à frente de nossa compreensão, e assim diretor recria a temática do osso para o corte da nave espacial.  Mais uma vez a cena se move como na diferença entre as ferramentas e se destaca do monolito como uma forma avançada.  A StarChild volta à Terra e tem um certo aspecto divino para ele, como um ser etéreo que reside acima da Terra, o filme evoca nosso temor do desconhecido, quase fazendo deste novo ser uma divindade do que é simplesmente uma forma de vida avançada, de fato: uma progressão de nós mesmos! 

A escolha de uma imagem de uma criança é perfeito, uma vez que representa uma nova etapa, um novo começo, o filme para aí e não entra na questão de explicar que revolução é esta, não um final ou uma chegada no auge da existência, ela sugere uma progressão humilde e uma jornada contínua, a nova etapa que está apenas começando.

Referência: http://www.youtube.com/watch?v=lj-OlW83b6U

sábado, 15 de setembro de 2012

Análise sobre o filme 2001, uma odisséia no espaço (2001, Space Odissey) de Stanley Kubrick



Como amante do tema ficção científica, desenvolvo aqui uma das muitas interpretações que o filme já teve, por ter sido um filme feito de forma genial por um gênio que não quis fazer um filme que fosse de fácil entendimento, pelo contrário, corajosamente deixou aberto à vários questionamentos, fazendo que fosse até odiado por muita gente que não conseguiu entendê-lo e execrou esta obra prima, como tudo aquilo que o ser humano repele apenas por falta de compreensão.

2001, uma odisséia no espaço é um ícone do cinema e dos filmes de ficção científica, e deve ser um dos filmes mais comentados até hoje pelos mistérios que a forma como o filme foi feito deixando várias interpretações sobre as sequencias mitológicas, verdadeiras metáforas para os quais deixaram muita gente sem entender o filme, ou pelo os enigmáticos minutos finais do filme.

O filme inicia bem, a cena clássica inicial é reverenciada por todos, mas ao longo do filme, toda metafísica, técnicas de câmera, sutis detalhes põem a prova até o mais atento espectador e dá um nó na cabeça dos menos preparados nos 10 ou 15 minutos finais.

Por este motivo, resolvi transcrever aqui uma das interpretações que mais parece verossímil, na minha opinião, e que eleva ainda mais a qualidade e importância desta obra para além dos confins da ficção científica.

Vale lembrar que há uma certa discrepância entre a história do livro e a visão que Kubrick quis dar no filme.  Kubrick não seguiu o livro integralmente, ele tinha suas próprias idéias para o roteiro, de novo na minha opinião até melhores do que o autor original.  Mesmo o clássico livro de Arthur C Clarke ter servido de inspiração, ele não seguiu o livro como uma bíblia, e sim criou vertentes, extrapolando a ideia original.

Não vou entrar em detalhes do filme, para ter o mínimo de entendimento desta análise é necessário que tenha visto o filme, que se lembre bem do filme, caso contrário, veja o filme ou dê uma olhada pelo menos nos 15 minutos finais do filme.

A viagem pelo wormhole (buraco de minhoca) leva nosso protagonista a um particularmente ambíguo ambiente, adornado com uma luxuosa mobília, mas mantendo um ambiente frio, clinico demais, que nos causa um, estranhamento, uma incompreensão.  Nesta parte, em resumo, Dave corre através de sua vida, em um fast forward, até que ele morre e renasce na forma de uma Criança, de um feto, que poderemos chamar de StarChild.

Então o que está acontecendo? Pelas imagens parece que existe mais de um filme rodando em circulos tentando confundir o significado do o que está acontecendo nesta jornada de 2 horas e pouco. Na verdade, temos que levar em consideração que estamos falando de um filme de Kubrick, um gênio que através de não usuais movimentos de Câmera, conseguiu dar um nó na cabeça dos mais incautos.

Mas saberemos mais no próximo post......


sábado, 8 de setembro de 2012

Musica rock no cinema - parte 12 - Elvis Presley no cinema.


ELVIS PRESLEY

Ele não era um grande músico nem tinha grandes aspirações musicais, mas
era o cara certo no momento certo com a equipe certa e o empresário certo.
Ele tinha a voz negra e o rosto branco que as gravadoras estavam
procurando, sabia muito bem escolher o seu repertório e seu empresário, o
"Coronel" Tom Parker, sabia exatamente qual rumo dar à sua carreira.  E o
cinema fazia parte de sua estratégia.  Em 1956 Elvis estrelou seu primeiro
de uma sucessão de filmes onde ele sempre interpretava o mesmo papel. Eram
de 2 a 3 filmes por ano para atender a demanda dos fãs que enlouqueciam ao
ver o rei na tela, mas a fórmula era sempre a mesma e assim os filmes
acabavam ficando cansativos. Mesmo assim, alguns merecem ser vistos como O
prisioneiro do rock (Jailhouse Rock, 1957), talvez o seu melhor filme;
Balada sangrenta (King Creole, 1958), dirigido por Michael Curtiz, o mesmo
de Casablanca (1942); Feitiço havaiano (Blue Hawaii, 1961) e Amor a toda
velocidade (Viva Las Vegas, 1964). Este último é considerado por muitos
críticos a melhor interpretação de sua carreira.

sábado, 1 de setembro de 2012

Musica rock no cinema - parte 11 - Led Zeppelin no cinema



The Song remains the same - Rock é rock mesmo - 1975

Um show -documentário sobre uma das maiores bandas de rock and
roll que já existiram: Led Zeppelin. Na minha opinião, o Led Zeppelin foi
para os anos 70 o que os Beatles foram pros 60.  Eles não eram
simplesmente uma banda de Heavy Metal, ou HArd Rock, pelas 8 obras primas
que lançaram desfilaram blues, progressivo, folk, soul, baladas, reggae e
toneladas de influências ouvidas até hoje. Este filme é a oportunidade de
ver
em ação os 4 musicos que mandaram na década de 70.  Seus maiores
sucessos estão lá, mas devido a diversos contratempos o resultado final
não foi de agrado deles, pois estavam longe de ser as melhores performance
deles, além da qualidade da imagem não ser das melhores.  Na época o
empresário do LEd chegou a declarar que era o vídeo caseiro mais caro da
história. Uma revista musical britânica classificou o projeto como "o
filme de rock and roll mais tolo já feito."  Apesar disso, o filme foi um
sucesso e fez muito sucesso no cinema da época e em relançamentos
posteriores, simplesmente porque era o único registro visual oficial de
uma das maiores bandas do planeta.  E pra variar, aqui no Brasil
inventaram um nome ridículo para o filme: "Rock é rock mesmo". Fala sério
né?

sábado, 25 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 10 - The Who no cinema.


Tommy
Pra quem não sabe, há uma sutil diferença entre uma ópera rock e
um álbum conceitual, e este foi o primeiro exemplar de uma ópera
rock lançada inicialmente em formado de álbum em 1969 indo para as
telonas sómente em 1975, pelas mãos do diretor Ken Russell. 
Utilizando os próprios integrantes da banda como intérpretes dos
personagens principais, o filme foi basicamente uma tradução
visual do disco, não existindo nenhum diálogo falado.  Além do The
Who, tivemos outros grandes artistas interpretando personagens do
álbum como Tina turner, Eric Clapton, Elton John, e atores de
verdade como Oliver Reed, An-Margret e Jack Nicholson.  Apesar de
algumas cenas datadas, o filme permanece com sua força até hoje e
recomendo conferir já que o filme não faz feio diante da obra prima
que é o álbum.


Quadrophenia.
Empolgado com o sucesso de Tommy, o The Who continuou explorando a
idéia até lançar o também notável álbum duplo chamado Quadrophenia
em 1973.  O filme mesmo só foi lançado em 1979, e foi um custo
conseguir achá-lo no mercado pois se tornou um filme cult e
underground.  MAs valeu a pena, pois tem algumas novas músicas
compostas por Pete Townshend para a trilha sonora. Além disso,
existem canções de James Brown, Marvin Gaye, The Supremes, The
Kingsmen, Manfred Mann e Booker T and MG's, sucessos dos anos 60.
O filme marca a primeira participação de Sting como ator de
cinema.

Lisztomania

Aproveitando o embalo de Tommy, o diretor Ken Russel juntou a
galera de atores que restou do filme, convidou Ringo Starr e pôs
Rick Wakeman não só para produzir a trilha sonora (tudo a ver já
que o filme é baseado na vida do compositor clássico Franz Liszt),
como também para atuar como (pasmem!) Thor, o deus do trovão (será
que foi por sua cabeleira loira?).  Resultado: filme muito doido
que não fez sucesso.