sábado, 3 de novembro de 2012

EngeProjNews



Sejam bem vindos ao EngeProjNews, blog que pretende mantê-los informado sobre as novidades  e informativos sobre o mundo fascinante da Engenharia, Gestão de Projetos e da área de Petróleo, que se tornou uma das áreas mais relevantes dos últimos tempos no nosso país.

Estarei por lá regularmente trazendo muitas informações da área técnica, compartilhando com vocês experiências, artigos, trabalhos e publicações!!  E espero que vocês também compartilhem, transformando este espaço em utilidade pública dos engenheiros e técnicos!!! Enviem e-mails, deixem comentários!!! Peçam informações!!!

Como profissional certificado PMP, também compartilharei com vocês, dicas, artigos, comentários e orientações sobre a arte apaixonante do Gerenciamento de Projetos.

Para isso, pretendemos também incluir assim que possível, cada vez mais colaboradores que possam agregar com sua experiência e expertise, muito mais informação para vocês.

Poderemos postar artigos, notícias, publicações….

Apareçam sempre e deixem seus comentários!!!

Clique aqui para acessar!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Entrevista: David Kirkpatrick Os limites do Facebook


Autor de ‘O Efeito Facebook’ diz que serviço ajuda a derrubar ditaduras, mas não constrói democracias, e que empresa possui dados demais sobre usuário

Paula Reverbel
Kirkpatrick: fã não incondicional de Zuckerberg e de sua criação
Kirkpatrick: fã não incondicional de Zuckerberg e de sua criação (Carolyn Jones)
O jornalista e escritor americano David Kirkpatrick ficou conhecido por seu livro O Efeito Facebook, em que narra a história da fundação da rede social com um auxílio tão raro quanto luxuoso: Mark Zuckerberg, criador do serviço. A obra lhe deu fama, mas também muitas críticas. Os detratores o acusam de apresentar uma história parcialmente favorável a Zuckerberg. Kirkpatrick é, de fato, um estusiasta do potencial da rede, como fica claro na entrevista a seguir. “Zuckerberg é uma pessoa resolutamente voltada para o mundo”, diz o escritor. “Ele quer construir um serviço para todos.” Contudo, decepcionando os críticos, ele pontua os elogios com críticas. A primeira é dirigida a limitações do serviço. Segundo Kirkpatrick, o Facebook pode ajudar cidadãos a derrubar ditadores, como se viu no Egito e na Tunísia, mas ainda não consegue auxiliá-los a erigir democracias. A crítica mais dura, no entanto, é voltada à crescente influência da rede social sobre as interações entre usuários – o que deve se intensificar com as novidades anunciadas recentemente por Zuckerberg, como o compartilhamento de vídeos e músicas dentro do site e a Timeline, espaço em que o usuário poderá adicionar informações sobre toda a sua vida, desde o nascimento. “O lado negativo disso é que uma única companhia terá uma influência muito grande sobre as interações sociais na web”, diz. Leia os principais trechos da entrevista a seguir.

Como que o senhor interpreta as recentes mudanças no Facebook? O Facebook está expandindo sua capacidade de fornecer serviços aos usuários. Agora, será possível, por exemplo, assistir a um filme com um amigo. Por outro lado, a Timeline permitirá fazer uma retrospectiva de sua vida. As mudanças revelam que a rede social pretende ter um olhar mais amplo sobre a vida do usuário. O propósito continua sendo possibilitar que você compartilhe coisas com seus amigos. As pessoas por trás do Facebook são notavelmente ambiciosas: elas estão determinadas a construir a camada social da internet. Zuckerberg é uma pessoa resolutamente voltada para o mundo, para o global, ao contrário de vários americanos, que costumam se focar mais no próprio território. Ele quer construir um serviço para todos.

Se o Facebook atingir seu objetivo – a conexão ilimitada entre indivíduos –, quais as consequências para nosso dia a dia? Obviamente, o Facebook oferece meios para que os usuários se organizem para propósitos políticos. Isso tem um impacto social muito forte. Temos protestos políticos aparecendo por todo o mundo, organizados pelo Facebook. O usuário emite uma posição e seus amigos concordam ou discordam dele. Uma ideia pode se tornar poderosa em pouco tempo, sem que um partido político esteja envolvido. Isso dá poder ao usuário, reestrutura a relação entre indivíduos e instituições e faz com que estruturas hierárquicas tenham menos poder. Por outro lado, cidadãos e consumidores passam a ter mais poder. Governos que não sejam admirados pela população terão mais dificuldades para governar. Isso tudo é muito bom e muito impressionante. O problema é que ainda não existem canais que possam construir um desfecho positivo para a movimentação no Facebook. Por exemplo, o governo do Egito caiu com a ajuda do Facebook, mas a rede social não ajudou os egípcios a construir um novo governo.

O Facebook parece ter a ambição de ser uma espécie de internet dentro da internet, onde será possível assistir a filmes, ouvir música, jogar games e se expressar. Quais são os aspectos positivos e negativos disso? O lado positivo é permitir que pessoas compartilhem mais coisas umas com as outras. O lado negativo disso é que uma única companhia terá uma influência muito grande sobre as interações sociais na web. Sou fã de Zuckerberg, não duvido de sua capacidade ou de suas intenções. Porém, não é bom que uma única empresa tenha tamanho poder.

Pessoas gastam dez vezes mais tempo no Facebook do que na busca do Google. Por que a “web social” está substituindo a “web de buscas”? Não acredito que o compartilhamento ficou mais importante do que a busca. Mas as coisas realmente parecem estar caminhando nessa direção. Busca é uma atividade impessoal. Acredito que as pessoas sejam mais atraídas por outras pessoas do que por informação.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

FREE MUSIC RADIO

A Free Music Radio, surgiu da iniciativa do DJ Freedom, que sempre buscou mostrar seu trabalho em rádios de amigos e parceiros, que desfrutavam da mesma paixão pela música. E após passagens em várias Web Rádios, como a Nil Ponto Mix, Lagoswebradio e Flashradio, resolveu juntar alguns amigos e desenvolver seu próprio espaço. Espaço este, que também está disponível a todos os amigos que curtem música, mixagens, e gostam de animar os ouvintes que sempre buscam um trabalho de qualidade.

A Free Music Radio nasceu sem fins lucrativos, com o objetivo basico de disponibilizar uma programação de bom gosto, divulgar os trabalhos dos DJs parceiros que fazem parte da casa, mas também divulgar DJs pelo Brasil a fora que queiram fazer parte da nossa programação.

A rádio na verdade, serviu de razão, para que criássemos um portal, onde pudéssemos divulgar outros trabalhos do DJ Freedom e seus amigos, como o Blog CASA DAS IDÉIAS, e as famosas vídeo-aulas do DJ Freedom que tanto fazem sucesso por aí.

E como o próprio nome diz, a Rádio procura estar livre a todos os tipos de ritmos, procurando sempre trazer com muito carinho e dedicação, o que há de melhor no mundo da música de todos os tempos.

Por isso, estamos sempre nos reinventando e cada vez mais buscando inovar em nossa programação. A Free Music Radio, está só no começo, e esperamos que com sua participação e audiência, sempre nos dê motivação para continuarmos a crescer.

Divirtam-se e participem!!!

A rádio é de vocês... e para vocês!!!!

www.freemusicradio.com.br

Canais do portal da freemusicradio:

http://freemusicradio-popbr.weebly.com
Canal com o melhor do pop nacional.

http://freemusicradio-rockint.weebly.com
Canal com o melhor do rock internacional

http://freemusicradio-dancemusic.weebly.com
Canal com o melhor da dance music desde os anos 90.

http://freemusicradio-soulfunkbr.weebly.com
Canal Funk & Soul + Brazil

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PMP FINALMENTE!!!

Depois de longos meses de estudo consegui passar em setembro na prova de certificação para Gerente de Projetos do PMI - Project Management Institute. 

Pra começar, em minha opinião o Livro da Rita é indispensável para aumentar suas chances!

Ser disciplinado é primordial e inegociável. Esteja ciente que durante seus estudos você deverá se concentrar ao máximo, sem interrupções de preferência. Se você tiver um lugar reservado FORA de casa ou trabalho, é melhor.

Eu li o livro da Rita duas vezes, calma, isso não é exagero! Eu tinha lido a primeira vez em doses homeopáticas, só para me habituar e tentar resolver os exercícios ao longo dos capítulos. Durante a primeira leitura eu fui marcando tudo que não compreendi muito bem. A segunda leitura foi mais rápida e mais focada nos pontos de atenção. Porém nessa segunda leitura eu estava disposto a passar quanto tempo fosse necessário em cada parágrafo para compreender as coisas corretamente.

O livro da Rita mostra as entradas, saídas e ferramentas/técnicas na forma de texto corrido, às vezes pode ser um pouco mais complicado para você associar algumas coisas, acho que vale a pena deixar o PMBOK na página do processo que estiver lendo no livro da Rita somente para ver as entradas, saídas e ferramentas/técnicas na forma de tópicos.

DICAS:

1 - O simulado da Rita tem o perfil muito parecido com o da prova e ajuda muito a se preparar para o embate com o tempo, mas sem querer assustar, não subestime a prova, pois possui questões mais difíceis.

2 - Procure questões mais complexas do que apresentadas no livro e no simulado sobre diagrama de rede e valor agregado, não sei se foi "sorte minha", mas acostumado a fazer exercícios com DR com 1 caminho crítico só, tive que me deparar com DRs com mais de 1 caminho crítico o que provocou uam certa confusão na minha mente cansada, mesma situação ocorreu com as de valor agregado.

3 - Esta prova além de testar seus conhecimentos, testa também sua capacidade de concentração e equilíbrio, visto que o tempo acaba se tornando um grande desafio.

4 - Aliás, monitore o mínimo possível o tempo, eu apliquei a seguinte estratégia: a cada 25 questões eu verificava se tinha passado meia hora.

5 - Aqui vai um fato inusitado: no dia do exame me abstive de olhar qualquer material de treinamento, só pensava em relaxar e descansar para enfrentar as 4 horas de teste. Na Prometrics, enquanto aguardava para entrar na sala da prova, percebi um rapaz com o livro da Rita no colo em uma atitude meio que desesperada para tentar assimilar alguma coisa, tomara que isso não tenha prejudicado ele, mas confesso que senti um certo nervosismo da parte dele e não recomendo ninguém a fazer isso.

6 - Impressionante como o tempo é relativo e 4 horas se tornam extremamente rápidas. Apesar de ter certeza de várias questões, algumas com respostas tão parecidas deixaram-me inseguros e ao fim da prova a impressão que tinha era de ter feito uma péssima prova, mas até que não fui mal: Proficiência boa em Iniciação, Planejamento e Encerramento, moderada em Execução e Monitoramento & Controle, o que fez sentido pra mim, pois eram as duas áreas que tive mais dificuldade.

7 - De fato não se preocupe em memorizar certas coisas, com o passar dos estudos todas elas irão fazer sentido pra você, até mesmo as fórmulas!

8 - Cuidado com o Fastrack, pois quanto mais você o faz, maior a probabilidade de caírem questões repetidas que você já sabe a resposta (dica dos instrutores da ProjectLab), as vezes por que memorizou inconscientemente. Exemplo, no meu primeiro Fastrack eu tinha visto 6 questões que eu já tinha visto no final dos capítulos do livro, no segundo Fastrack, eu vi 24 questões repetidas em relação ao primeiro! Muita coisa!!!

9 - Depois de fazer o Fastrack é muito importante que você avalie a razão por ter errado determinadas questões. Na explicação da resposta é exibida a página de referência do PMBOK ou do livro da Rita. Não desperdice essa informação, consulte as determinadas páginas e verifique o que você não entendeu! Acho uma boa criar uma planilha com o ID da questão e o motivo do erro, daí depois você só usa essa planilha para correr atrás das suas lacunas de conhecimento. Possivelmente você irá perceber que errou muitas questões devido à má interpretação e ansiedade de responder logo. Procure manter-se calmo.

10 - Os processos, assim como suas respectivas áreas de conhecimento, grupo, entradas, saída e ferramentas/técnicas devem estar no sangue! Lembre-se mais uma vez procure não decorar, quando você sabe o objetivo de um processo fica fácil deduzir quais são suas possíveis entradas, saídas e ferramentas/técnicas;

11 - O diagrama da Rita também é primordial, não o menospreze de forma alguma!
O ambiente de prova é tranquilo (sem barulho) e dá pra se concentrar bem, porém é tenso (câmeras, detector de metais, espelhos, monitoria etc), então esteja preparado para isso. Você será vigiado durante todo o exame.

Pelo que eu me lembre, isso foram as coisas que julguei importante compartilhar!

Boa prova aos que ainda irão fazer!

E vamos ao próximo desafio!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Análise do filme 2001 - Uma odisséia no espaço (2001, Space Odissey) parte 2



Continuando a análise...

Depois que Dave é transportado através do wormhole para um destino descohecido, possivelmente um laboratório, os aspectos clínicos do set em quesão certamente sugerem tal coisa, a vida de Dave é acelerada em um verdadeiro fast forward.

Podemos ver Dave observando ele mesmo em terceira pessoa várias vezes, então nós mudamos para o outro Dave e seguimos ele.  Este dispositivo é uma "geniosa" maneira que Kubrick elegantemente usou como técnica de montagem (isto para um filme dos anos 60), progredindo simultaneamente com o tempo sem recorrer aos óbvios fades, enquanto aprofunda a artificialidade do ambiente com uma manipulação deliberada do tempo.  

Com o objetivo de entender o que nos trouxe a este ponto é necessário considerar o sempre presente monolito.  Ele chegou no amanhecer do homem, estimulando o próximo passo na evolução humana, o homem começa a usar um pedaço de osso como uma ferramenta e depois como uma arma, e rapidamente o balanço do poder pende a seu favor, mesmo entre as suas espécies.

O momento mais famoso do osso sendo lançado no ar e este salto cortando para a nave espacial está fazendo um paralelo entre as duas ferramentas, o osso e a nave espacial, e isto ilustra o momento derradeiro da evolução onde o homem começa a usar ferramentas, dispositivos, do rudimentar osso como cacetete para a sofisticada espaçonave a reluzir no espaço sem som, apenas com a trilha sonora de Johan Strauss.  É importante manter isto em mente enquanto progredimos através do filme, e das cenas finais.

O ambiente em que Dave chega é muito sugestivo, não podemos ter muita certeza do que exatamente é mas parece ser algum tipo de laboratório, ou mais parecido como uma área de espera onde está sendo preparado para ir a um outro estágio.  A aparente calma que ele transparece, onde inicialmente ele parece  compreensivelmente ansioso, e depois curiosamente consciente do que está acontecendo é suportado pelo ambiente luxuoso e esterilizado que o cerca.

Nos minutos finais, enquanto está de roupa de astronauta e a camera gira em volta da porta nós vemos mais uma vez Dave na terceira pessoa, esta terceira pessoa surrealisticamente é o próprio Dave, onde podemos ver o próximo passo de seu rápido envelhecimento.  Kubrick continua fazendo uma representação contínua e corrente da vida de Dave sem utilizar crossfades ou aparente lapsos de tempo até ser lançado para sua morte corporal.  Este genial uso da camera e edição, evitando o uso de transições padrões leva os eventos para fora da normalidade ou é claro para fora da progressão natural, emprestando-lhe um ar de estranheza que não requer palavras para explicar seu significado, embora tenha deixa muita gente boiando.  Este momento reforça a sensação de que este processo não é natural.  É bem alienígena, pelo menos na esfera da experiência humana. Enquanto Dave olha para seu próprio passado observando sómente para encontrar nada, nós movemos para dentro desta perspectiva e a progressão continua.  Dave, apesar da sua passiva aceitação da situação parece pelo menos em parte ciente do processo que estamos vendo.  Seja lá quem estivesso fornecendo este espaço para ele, isto no filme não parece ter relevância, parece estar preocupado com o seu bem estar ao longo do tempo, ele se apresenta bem fisicamente, com conforto, boa comida e um grande luxo.  Estilisticamente há um grande conflito entre o velho e o novo.  O mobiliário antigo e as artes se confrontam com a iluminação dura e a sensação clínica do confinamento em que Dave está inserido.  


Uma coisa interessante a considerar é por que isso esta a acontecer, qual é a razão para isto acontecer agora.  O ponto no qual os alienígenas interagem com os seres humanos novamente coincide com o ponto em que a inteligência artificial, sob a forma de HAL, chegou.  HAL é a ferramenta que se torna uma ameaça para a humanidade, é a sofisticação aproximando-se e refletindo, possivelmente, realizar plenamento as capacidades emocionais e imaturidade dos seres humanos, tornande-se sofisticado para o ponto em que ele se torna mais quase humano do que os criadores sem emoção.  Este é o ponto em que recorre ao assassinato e se torna defensivo e paranóico em grande parte em respeito a sua existência e também ao medo de sua morte.  Tudo muito ligado as emoções humanas, em contraste ao estoicismo da tripulação quase robótica em face das circunstâncias extremas que estavam passando (aliás se você notar em cenas anteriores, o mesmo individualismo, frieza, solidão são destacados algumas vezes).  Esta capacidade de criar um ser sensível pode muito bem ser a razão para a necessidade dos alienígenas aparecerem e para o progresso da humanidade para além de seu atual estágio evolutivo.  

Com a jornada de Dave se aproximando do seu final, começamos a vê-lo observando a fase final da vida como a conhecemos: a morte.  Mais uma vez a transição é sem cortes enquanto nos movemos para os momentos derradeiros da sua existência humana, uma existência que deve terminar para abrir caminho para o próximo passo da evolução.  Um monolito reaparece de novo na hora da iminente morte de Dave, e quando ele morre, a StarChild nasce, como umser transcendente que existe literalmente e em todos os sentidos acima da humanidade.  O monolito então leva Dave de volta à Terra. E o ciclo de sua viagem bem como o arco de ciclos do filme é concluída como vemos desde o início, onde uma nova fase da humanidade se inicia.  

O processo pelo qual Dave passou é a sequência de evolução, embora por meios naturais.  Seu tempo de vida acelerado é uma viagem para passar para a próxima fase da existência humana.   A força motriz dos altos importantes na evolução para quase como Deus, mas é fisicamente tangém de uma forma que idéias teísticas não são.  O monolito como força motriz dos mais importantes momentos na evolução humana soa quase como um Deus, mas é fisicamente tangível de uma forma que nenhuma idéia teística concebe ou aceita.  O elemento alienígena usa a tecnologia que parece mágica, mas está apenas à frente de nossa compreensão, e assim diretor recria a temática do osso para o corte da nave espacial.  Mais uma vez a cena se move como na diferença entre as ferramentas e se destaca do monolito como uma forma avançada.  A StarChild volta à Terra e tem um certo aspecto divino para ele, como um ser etéreo que reside acima da Terra, o filme evoca nosso temor do desconhecido, quase fazendo deste novo ser uma divindade do que é simplesmente uma forma de vida avançada, de fato: uma progressão de nós mesmos! 

A escolha de uma imagem de uma criança é perfeito, uma vez que representa uma nova etapa, um novo começo, o filme para aí e não entra na questão de explicar que revolução é esta, não um final ou uma chegada no auge da existência, ela sugere uma progressão humilde e uma jornada contínua, a nova etapa que está apenas começando.

Referência: http://www.youtube.com/watch?v=lj-OlW83b6U

sábado, 15 de setembro de 2012

Análise sobre o filme 2001, uma odisséia no espaço (2001, Space Odissey) de Stanley Kubrick



Como amante do tema ficção científica, desenvolvo aqui uma das muitas interpretações que o filme já teve, por ter sido um filme feito de forma genial por um gênio que não quis fazer um filme que fosse de fácil entendimento, pelo contrário, corajosamente deixou aberto à vários questionamentos, fazendo que fosse até odiado por muita gente que não conseguiu entendê-lo e execrou esta obra prima, como tudo aquilo que o ser humano repele apenas por falta de compreensão.

2001, uma odisséia no espaço é um ícone do cinema e dos filmes de ficção científica, e deve ser um dos filmes mais comentados até hoje pelos mistérios que a forma como o filme foi feito deixando várias interpretações sobre as sequencias mitológicas, verdadeiras metáforas para os quais deixaram muita gente sem entender o filme, ou pelo os enigmáticos minutos finais do filme.

O filme inicia bem, a cena clássica inicial é reverenciada por todos, mas ao longo do filme, toda metafísica, técnicas de câmera, sutis detalhes põem a prova até o mais atento espectador e dá um nó na cabeça dos menos preparados nos 10 ou 15 minutos finais.

Por este motivo, resolvi transcrever aqui uma das interpretações que mais parece verossímil, na minha opinião, e que eleva ainda mais a qualidade e importância desta obra para além dos confins da ficção científica.

Vale lembrar que há uma certa discrepância entre a história do livro e a visão que Kubrick quis dar no filme.  Kubrick não seguiu o livro integralmente, ele tinha suas próprias idéias para o roteiro, de novo na minha opinião até melhores do que o autor original.  Mesmo o clássico livro de Arthur C Clarke ter servido de inspiração, ele não seguiu o livro como uma bíblia, e sim criou vertentes, extrapolando a ideia original.

Não vou entrar em detalhes do filme, para ter o mínimo de entendimento desta análise é necessário que tenha visto o filme, que se lembre bem do filme, caso contrário, veja o filme ou dê uma olhada pelo menos nos 15 minutos finais do filme.

A viagem pelo wormhole (buraco de minhoca) leva nosso protagonista a um particularmente ambíguo ambiente, adornado com uma luxuosa mobília, mas mantendo um ambiente frio, clinico demais, que nos causa um, estranhamento, uma incompreensão.  Nesta parte, em resumo, Dave corre através de sua vida, em um fast forward, até que ele morre e renasce na forma de uma Criança, de um feto, que poderemos chamar de StarChild.

Então o que está acontecendo? Pelas imagens parece que existe mais de um filme rodando em circulos tentando confundir o significado do o que está acontecendo nesta jornada de 2 horas e pouco. Na verdade, temos que levar em consideração que estamos falando de um filme de Kubrick, um gênio que através de não usuais movimentos de Câmera, conseguiu dar um nó na cabeça dos mais incautos.

Mas saberemos mais no próximo post......


sábado, 8 de setembro de 2012

Musica rock no cinema - parte 12 - Elvis Presley no cinema.


ELVIS PRESLEY

Ele não era um grande músico nem tinha grandes aspirações musicais, mas
era o cara certo no momento certo com a equipe certa e o empresário certo.
Ele tinha a voz negra e o rosto branco que as gravadoras estavam
procurando, sabia muito bem escolher o seu repertório e seu empresário, o
"Coronel" Tom Parker, sabia exatamente qual rumo dar à sua carreira.  E o
cinema fazia parte de sua estratégia.  Em 1956 Elvis estrelou seu primeiro
de uma sucessão de filmes onde ele sempre interpretava o mesmo papel. Eram
de 2 a 3 filmes por ano para atender a demanda dos fãs que enlouqueciam ao
ver o rei na tela, mas a fórmula era sempre a mesma e assim os filmes
acabavam ficando cansativos. Mesmo assim, alguns merecem ser vistos como O
prisioneiro do rock (Jailhouse Rock, 1957), talvez o seu melhor filme;
Balada sangrenta (King Creole, 1958), dirigido por Michael Curtiz, o mesmo
de Casablanca (1942); Feitiço havaiano (Blue Hawaii, 1961) e Amor a toda
velocidade (Viva Las Vegas, 1964). Este último é considerado por muitos
críticos a melhor interpretação de sua carreira.

sábado, 1 de setembro de 2012

Musica rock no cinema - parte 11 - Led Zeppelin no cinema



The Song remains the same - Rock é rock mesmo - 1975

Um show -documentário sobre uma das maiores bandas de rock and
roll que já existiram: Led Zeppelin. Na minha opinião, o Led Zeppelin foi
para os anos 70 o que os Beatles foram pros 60.  Eles não eram
simplesmente uma banda de Heavy Metal, ou HArd Rock, pelas 8 obras primas
que lançaram desfilaram blues, progressivo, folk, soul, baladas, reggae e
toneladas de influências ouvidas até hoje. Este filme é a oportunidade de
ver
em ação os 4 musicos que mandaram na década de 70.  Seus maiores
sucessos estão lá, mas devido a diversos contratempos o resultado final
não foi de agrado deles, pois estavam longe de ser as melhores performance
deles, além da qualidade da imagem não ser das melhores.  Na época o
empresário do LEd chegou a declarar que era o vídeo caseiro mais caro da
história. Uma revista musical britânica classificou o projeto como "o
filme de rock and roll mais tolo já feito."  Apesar disso, o filme foi um
sucesso e fez muito sucesso no cinema da época e em relançamentos
posteriores, simplesmente porque era o único registro visual oficial de
uma das maiores bandas do planeta.  E pra variar, aqui no Brasil
inventaram um nome ridículo para o filme: "Rock é rock mesmo". Fala sério
né?

sábado, 25 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 10 - The Who no cinema.


Tommy
Pra quem não sabe, há uma sutil diferença entre uma ópera rock e
um álbum conceitual, e este foi o primeiro exemplar de uma ópera
rock lançada inicialmente em formado de álbum em 1969 indo para as
telonas sómente em 1975, pelas mãos do diretor Ken Russell. 
Utilizando os próprios integrantes da banda como intérpretes dos
personagens principais, o filme foi basicamente uma tradução
visual do disco, não existindo nenhum diálogo falado.  Além do The
Who, tivemos outros grandes artistas interpretando personagens do
álbum como Tina turner, Eric Clapton, Elton John, e atores de
verdade como Oliver Reed, An-Margret e Jack Nicholson.  Apesar de
algumas cenas datadas, o filme permanece com sua força até hoje e
recomendo conferir já que o filme não faz feio diante da obra prima
que é o álbum.


Quadrophenia.
Empolgado com o sucesso de Tommy, o The Who continuou explorando a
idéia até lançar o também notável álbum duplo chamado Quadrophenia
em 1973.  O filme mesmo só foi lançado em 1979, e foi um custo
conseguir achá-lo no mercado pois se tornou um filme cult e
underground.  MAs valeu a pena, pois tem algumas novas músicas
compostas por Pete Townshend para a trilha sonora. Além disso,
existem canções de James Brown, Marvin Gaye, The Supremes, The
Kingsmen, Manfred Mann e Booker T and MG's, sucessos dos anos 60.
O filme marca a primeira participação de Sting como ator de
cinema.

Lisztomania

Aproveitando o embalo de Tommy, o diretor Ken Russel juntou a
galera de atores que restou do filme, convidou Ringo Starr e pôs
Rick Wakeman não só para produzir a trilha sonora (tudo a ver já
que o filme é baseado na vida do compositor clássico Franz Liszt),
como também para atuar como (pasmem!) Thor, o deus do trovão (será
que foi por sua cabeleira loira?).  Resultado: filme muito doido
que não fez sucesso.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Papo de House.....


Tudo que aprendi na minha vida inteira pode ser resumido em uma dúzia de tópicos, muitos dos quais já me esqueci, viram como sou um idiota?  Todo mundo é idiota, não só quem tem um baixo nível de escolaridade.  A única diferença é que somos idiotas em áreas diferentes, em diferentes ocasiões.  Por mais esperto que seja você passa a maior parte do dia agindo feito um idiota.  As pessoas de uma forma geral são tolas, distraídas, irracionais e facilmente manipuláveis.  

Passamos a vida toda blefando e esperando que nossos segredos e vícios mais profundos não sejam desmascarados.  O mundo é povoado por pessoas que lutam todos os minutos de suas vidas para racionalizar as bobagens que fazem.

Acho muita graça no fato de nos levarmos a sério.  Dificilmente reconhecemos nossos próprios defeitos e estupidez, mas vemos claramente as dos outros, ou seja, esperamos que os outros ajam inteligentemente, mesmo quando somos estúpidos.

O mundo se baseia numa teoria da evolução que diz que os seres humanos são frutos de uma seleção natural, onde dissidentes que se sobressaíam melhor passavam sua herança genética para outros e assim ocorria a evolução.  Sabe qual é a grande invenção do mundo? Telefone? Televisão? Máquina a vapor? Não. Foi a Imprensa, pois foi a partir dela que os gênios dissidentes não precisavam esperar a evolução genética para registrarem suas idéias maravilhosas e passarem para os outros milhões de idiotas copiarem e evoluírem, pois é isso que somos um bando de idiotas que tentam acompanhar a evolução criada por uma centena de dissidentes que tem alguma idéia diferente, afinal, o mundo é complexo demais para todos nós.  E com o avanço assustadoramente rápido da tecnologia, alcançamos o conhecimento antes mesmo da inteligência.

Até porque as pessoas odeiam mudanças.  As mudanças nos fazem parecer mais burros, relativamente falando.  São novas informações, novas situações e pessoas que desconhecemos.  Parecemos mais estúpidos cada vez que alguma coisa muda. Raramente uma mudança resultará em todos ficarem felizes e ninguém se sentir injustiçado.  

sábado, 18 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 9 - Pink Floyd no cinema

Zabrinskie Point - 1970

Filme muito conhecido pelos fãs do Pink Floyd, pois foi o grupo que compôs
a trilha sonora.  Tem direção do famoso Michelangelo Antonioni, o enredo
trata da contracultura, drogas mas parece que foi um fracasso de
bilheteria, valendo-se mais pela qualidade da trilha sonora, que conta
ainda com Grateful Deade, Rolling Stones e Jerry Garcia.  Vale pela
curiosidade!!



THE WALL

Sou fã do Pink Floyd, e este disco juntamente com Dark Side of the
moon, na minha opinião são 2 obras primas a figurarem em qualquer
lista dos melhores álbuns do século. A música “Another Brick in
the Wall” virou um hino libertário e o solo de guitarra de
Guilmour na lindamente triste “Confortably Numb” é até hoje
arrepiante. O enredo mistura fatos do passado do cantor e baixista
da banda, Roger Waters, e do fundador do Pink Floyd, Syd Barret,
críticas altamente ácidas contra o establishment, política,
educação, professores repressores, adolescentes oprimidos,
colocando a vida do estrelato no chão e pisando em cima da
mitualização dos grandes astros de rock. “É uma obra que questiona
a educação super-rígida e limitada à estrutura da sala de aula.
Abre espaço para a contestação de valores ultrapassados”
Tanto o álbum quanto o filme foi principalmente produzido por
Roger Waters, e o diretor Alan Parker consegue reproduzir os
delírios da mente de Warters de forma bastante interessante,
utilizando até animações.ara a cena em que o cantor torna-se um
líder fascista foram contratados neonazistas de verdade.
Posteriormente, o símbolo dos martelos foi adotado por um grupo
racista chamado "hammerskins", causando espanto em Parker e
Waters, pois o filme é claramente antifascista.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Viagens interestelares


por Fagon Jinn 
3º da série FC vs Ciência
Uma nave parte da Terra e viaja a uma velocidade próxima à da luz, dentro desta o tempo se dilata. Se compararmos ao tempo no nosso planeta, o da nave se atrasa mais conforme a velocidade se aproxima à da luz. Quando aterrissa, passaram-se dois mil anos e a nossa civilização foi extinta, surgindo uma nova, composta de macacos.
Isso é possível?
Sim. De acordo com a Teoria da Relatividade, a velocidade da luz é constante no nosso universo. Significa que a partir de qualquer ponto que escolhermos para observar (o planeta, a nave, ou outro qualquer) a velocidade da luz será sempre a mesma.
Para explicar isso vamos usar um exemplo simples. Se você está parado em relação ao planeta e lança um objeto para a sua frente, à velocidade de dez metros por segundo, se um observador medir esta velocidade a partir de um ponto fixo, ela será realmente dez metros por segundo. Mas se você estiver se deslocando à velocidade de dez metros por segundo, e lançar o objeto à velocidade de dez metros por segundo, o observador, que permanece no mesmo ponto do exemplo anterior, verá que o objeto se deslocou à velocidade de vinte metros por segundo. Somou-se a velocidade em que você estava à velocidade que você tem capacidade de lançar o objeto.
Quando falamos de velocidades relativísticas, ou seja, velocidades próximas à da luz, o que vimos no parágrafo anterior não acontece. De um ponto no nosso planeta um observador mede a velocidade de uma nave e verifica que esta se encontra à metade da velocidade da luz. Se o ocupante da nave acender uma lanterna, obviamente a luz se propagará, afastando-se da nave, à sua velocidade normal. No entanto o observador verá que a luz, que se afasta da nave, não estará somando a própria velocidade à da nave. E não poderá viajar acima de seu próprio limite.
Como isso é possível? A resposta está na dilatação ou contração do tempo, que depende do referencial. Ou seja, o tempo sempre se modificará para que a velocidade da luz permaneça a mesma para qualquer observador. Complicado? Muito. Mas isso é um fato científico, provado. Os sistemas de GPS (Global Positioning System) que permite que nos localizemos na superfície do planeta com muita precisão, utiliza-se desta lei da física. Sem os cálculos das variações de tempo que ocorrem num satélite, nunca conseguiríamos nos localizar com precisão. É claro que um satélite não viaja em velocidades relativísticas, mas o fato de já estar mais afastado da massa do planeta interfere na passagem do tempo, e isso também faz parte desta teoria maluca.
Então como a Enterprise viaja a velocidades superiores a da luz? Isto é uma fantasia científica. Não existe base teórica para justificar as velocidades das naves estelares mostradas nas ficções científicas.
O máximo que teríamos, seriam naves viajando a velocidades de frações à da luz. Se a luz viaja a cerca de trezentos mil quilômetros por segundo, estaríamos falando de cem ou cento e cinquenta mil quilômetros por segundo. A dificuldade de se viajar a estas velocidades é que a massa de um objeto que se desloca aumenta (não pergunte) quanto mais rápido estiver. Chegando à velocidade da luz, a massa seria infinita (de novo, não pergunte). Imagine que a cada vez que sua massa aumentar, será necessário reimprimir impulso, para manter essa velocidade. Fica aí o paradoxo para digerirmos. Se tudo aumenta, aumenta também o tamanho dos propulsores, o total de combustível, mas curiosamente não o suficiente para que possamos atingir velocidades tão altas.
Dobra do Espaço-Tempo
Temos então que, em teoria, não se pode viajar muito rápido através das estrelas. Estamos presos a isso? Espero que não. Existem hipóteses que estão quase no campo da metafísica, no qual poderíamos atravessar de um ponto a outro da galáxia ou do universo, através de um buraco de minhoca. O que seria isso?
As estrelas têm campos gravitacionais tão intensos que deformam a estrutura do espaço. O que impossibilita, por exemplo, que um foguete viaje em linha reta. A reta não existe quando falamos em grandes distâncias. O espaço sempre é curvo por causa da gravidade dos corpos celestes. Acredita-se que uma força gravitacional gigantesca poderia curvar o espaço de forma que algumas regiões da galáxia poderiam tocar em outras (como uma folha de papel que amassamos), neste momento surgiria um fenômeno teórico batizado de buraco de minhoca. Como um túnel ligando uma região à outra.
Buraco de Minhoca – Star Trek: DS9
Poderemos um dia utilizar estas ocorrências naturais, ou talvez fabricá-las. E assim nos deslocaríamos através de grandes distâncias sem sofrer dilatações temporais. A franquia de Stargate explora estas hipóteses, ao utilizarem os portais que produzem um buraco de minhoca instantaneamente. Também vemos buracos de minhoca (ou de verme) em 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968), Perdidos no Espaço (1998), Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine e Contato (1997).
Recentemente, foi divulgada uma notícia onde anunciava-se que neutrinos teriam ultrapassado a velocidade da luz. O que de fato aconteceu é objeto de estudos. Mas o que quer que tenha ocorrido não é motivo para criarmos conjecturas nas quais se construiriam motores estelares capazes de gerar velocidades relativísticas.
Grande Colisor de Hádrons (HLC) – CERN
De fato, se pensarmos nos dados, veremos que pouco significam, mesmo que se confirmem as medições. E olha… Estas medições são ridiculamente pequenas… Alguém chegou sessenta bilionésimos de segundo adiantado. Dá mais prá pensar que o nosso relógio é o culpado, e não o apressadinho. Se for verdade, a nossa física atual pode se beneficiar da abertura de novos horizontes. Todos muito teóricos, é claro, algo mais para o nível da Mecânica Quântica, e que de fato traz muito pouco de prático, para o presente.
Juro que tentei ser o mais simples possível, e espero ter sido claro o suficiente…

sábado, 11 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 8



Good Morning Vietnam

Não é um filme musical, vários outros filmes sobre o Vietnã têm o
rock em sua trilha sonora, para representar tanto o absurdo de uma
guerra quanto o espírito de liberdade dos jovens da época. mas é
um dos filmes sobrea guerra do vietnam mais ligados a música, pois
trata da vida de um radialista e portanto o que rola de canções
mitológicas daquela época não está no gibi: Bob Dylam, Beach Boys,
Frank Avalon, Louis Armstrong e por aí vai. 


EASY RIDER

É o que se pode chamar de filme de geração, igual a livros como O
Apanhador no campo de centeio ou Beatinik.  Tem até Jack Nicholson fumando
maconha com os motoqueiros.  Um dos pontos mais marcantes od filme é a sua
trilha sonora, que ficou marcada pela canção "Born to be wild", mas também
incluia petardos do rock de bandas como The Band, The Byrds, jimi Hendriz
e alguns outros.  Se hoje esta música está associada com motoqueiro é
culpa deste filme.  Importantíssimo na história do rock.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 7



QUASE FAMOSOS
(Almost Famous) - 2000

Narra a história de um jovem de 15 anos que se torna repórter da Rolling Stone no início dos anos 70, e segue a turnê de uma banda de rock fictícia, aí já viu né, várias situações inusitadas que tentam refletir a vida real deu ma banda de rock e seus ídolos. Se você é bem familiarizado com as clássicas figuras do rock and roll daquela década, verá referências seguidas a Robert Plant, Paul Rodgers e outros.  A trilha sonora é outro achado, com um verdadeiro apanhado dos principais nomes do perído, detalhe: são 50 canções!!! Ou seja, é simplesmente imperdível para quem curte rock e um bom cinema!




ENSINA-ME A VIVER -
 (HAROLD AND MAUDE) - 1971
Preparem os lenços para este dramalhão, que tem uma história interessante, que tenta passar lição de vida.  O que ajuda nas enxurradas de lágrimas é a trilha sonora composta integralmente nada mais, nada menos do que Cat Stevens, que também faz uma pontinha no filme.  Cat estava no auge de sua carreira na época e capricharam na seleção das músicas.  Este, vale tanto
pelo filme quanto pela música.






The Wonders - O sonho não acabou 
 (That thing you do!).
Este é um filme sobre uma banda que nunca existiu.  Tom Hanks na verdade escreveu este filme baseado no sucesso das bandas da década de 60, quando a ingenuidade das músicas era mais comum.  A
canção "That Thing You Do!" foi indicada ao Oscar e até hoje pode ser ouvida nas rádios. O compositor dessa música (e de outras da trilha) é Adam Schlesinger, da banda Fountains of Wayne. Tom Hankstambém compôs músicas para a trilha.


LABIRINTO (LABYRINTH)
Este eu vi quando era adolescente, e apesar de ter sido mal recebido no
seu lançamento, ganhou muitos fãs ao longo dos anos, principalmente pelos
nomes envolvidos em sua produção: um tal de George Lucas e um tal de Jim
Henson.  E a música nisso tudo?  David Bowie comanda com maestria a trilha
sonora, incorporando 6 músicas que embalam muito bem esta fantasia
infanto-juvenil.  Bowie não só aparece cantando, mas também dançando!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Musica rock no cinema - parte 6 - Filmes que utilizaram Beatles em sua trilha sonora

Filmes que utilizam em sua trilha sonora musicas dos Beatles

I AM SAM - 2001 - UMA LIÇÃO DE AMOR

Um dos filmes mais interessantes com trilha sonora dos Beatles é este singelo drama, muito bem interpretado pelo Sean Penn e com a belíssima Michele Pfeifer.  Como os produtores não conseguiram os takes originais para compor a trilha sonora, resolveram convidar vários artistas para fazer revisitações aos clássicos, e não é que deu certo?  Sem muita pretensão, bandas meio que desconhecidas fizeram regravações bem interessantes, participaram The Vines, Aimee Mann, Nick Cave, Eddie Vedder, Black Crowes e por aí vai.  Trilha sonora e filme mais do que  recomendados (preparem as lágrimas!).

BACK BEAT - OS 5 RAPAZES DE LIVERPOOL – 1994

De todos os filmes com temática Beatles, este pra mim é de longe o preferido, pois fala de uma época pouco conhecida para quem não é fã e foi muito bem feito, com um roteiro que passa uma sinceridade como poucos. O filme já foge do padrão centrando a história na figura de Stuart Stutcliff, o melhor amigo de Lennon, e seu namoro com a fotógrafa alemã Astrid Kircherr.  Neste filme é muito legal ver a primeira formação dos
Beatles, como eles se vestiam nesta fase pré-histórica, e como surgiram seus penteados, e como era a vida deles na Alemanha.  A trilha sonora é composta por músicas que os Beatles tocavam na época, em sua maioria covers de canções clássicas como Long Tall Sally, Rock & Roll Music e Carol interpretadas por uma banda especialmente montada para o projeto e  que incluía gente como Dave Grohl (então no Nirvana), Thurston Moore (Sonic Youth), Dave Pirner (Soul Asylum), Mike Mills (R.E.M.) e Greg Dulli
(Afghan Whigs).

SGT PEPPERS LONELY HEARTS CLUB BAND

Embalado pelo sucesso gigantesco do filme “Os Embalos de Sábado a Noite”, os
produtores resolveram tentar repetir o sucesso, e desta vez apontaram para o mitológico álbum dos Beatles e infelizmente virou uma verdadeira bomba, fracasso de público e crítica.  Deve ter gente que vomitou ao ouvir algumas reinterpretações de clássicos dos Beatles, em contrapartida existe momentos memoráveis como a participação do Earth, Wind and Fire, Aerosmith, Alice Cooper e Peter Frampton.  Válido como curiosidade, não espere ver um bom filme.

ACROSS THE UNIVERSE

Na onda revival de musicais dos anos 2000, alguém teve a idéia genial de fazer um filme inteiro só com as músicas da banda mais bem sucedida da Terra: os Beatles. Esse alguém foi a co-roteirista e diretora Julie Taymor, e seu trabalho resultou em um filme ambientado nos anos 60, que fala da juventude, das guerras, da contra-cultura e muito mais, com cenas incríveis que retratam perfeitamente as músicas dos garotos de Liverpool. Feito para quem admira a banda, para os mais fanáticos (não espere ouvir só os sucessos da banda) e até para quem apenas curte um bom filme, arrecadou um bom sucesso nas bilheterias para um filme como este. Ótimas atuações, participações especiais de Bono e Joe Cocker e clima fantástico. Destaco a cena do início, onde Jude canta ‘Girl’ e a cena do boliche onde cantam a música ‘I’ve Just Seen A Face’ como minhas preferidas. Se bem que eu prefiro todas as cenas do filme, se é que é possível.

O GAROTO DE LIVERPOOL

É mais um filme centrado na vida de um John Lennon adolescente cheio de problemas e rebeldia, mas que também mostra o período de formação dos Beatles o que já vale o ingresso.   Muito polêmico, pois se atreve até a insinuar uma relação meio que incestuosa com a mãe de Lennon, além de usar alguns fatos que nem foram confirmados pela fonte original, de qualquer maneira tem uma boa atuação do ator que faz John Lennon enquanto arrumaram alguns atores que não achei muito parecidos com os personagens reais.

sábado, 4 de agosto de 2012

As transformações mais loucas do cinemão!

Segue abaixo as transformações mais incríveis que já vi um ator de cinema passar.  Isso é que se chama "se entregar de corpo e alma a um personagem":


#10 Sylvester Stallone – Cop Land
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Stallone chocou a todos com a sua transformação para actuar em Cop Land, quando ele ganhou mais de 20 quilos (não de músculos mas de gordura mesmo), para interpretar um pacato polícia que tenta lidar com a corrupção que assola o departamento da polícia de uma pequena cidade americana.

#9 Renee Zellwegger – Bridget Jones: No Limite da Razão
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Além de praticar bastante o sotaque britânico, Renee Zellwegger também precisou de uns bons quilinhos a mais para actuar novamente como a atrapalhada repórter inglesa.

#8 Eric Bana – Chopper
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O actor de Hulk desta vez não se valeu de computação gráfica para ficar maior e interpretar o assassino australiano Mark “Chopper” Read. Além de ter ganhar cerca de 15 quilos ele ainda precisou de muita maquilhagem para cobrir o seu corpo de tatuagens. Mas o pior de tudo deve ter sido passar alguns dias com o verdadeiro assassino, a fim de conhecer de perto sua forma de pensar.


#7 Jared Leto – Capítulo 27

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Jared Leto precisou engordar cerca de 30 quilos para interpretar Mark Chapman, o assassino do John Lennon no filme Capítulo 27. Tudo isso à custa de muita pizza!

#6 Matt Damon – Coragem Sob Fogo
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Matt Damon teve que perder mais de 20 quilos para interpretar a sua personagem em Coragem Sob Fogo. Ele precisou mesmo até de supervisão médica, pois a perda de peso prejudicou seriamente a sua saúde.

#5 Edward Norton – Uma Outra História Americana
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Mudou completamente ao ganhar 15 quilos de músculos e rapar a cabeça para encarar o papel de um nazista neste filme que marca uma das melhores interpretações de Edward Norton no cinema a par com "A Raíz do Medo", na minha opinião.

#4 Charlize Theron – Monster
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Charlize Theron realmente mereceu o Óscar pela sua interpretação de assassina Aileen Wuornos em Monster. Para ficar parecida com Aileen, Charlize precisou de engordar 15 quilos, além de implantes dentários, maquilhagem e copiar com perfeição a fisionomia raivosa da assassina.

#3 Hilary Swank – Boys Don’t Cry
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Mais uma interpretação perfeita! Hilary Swank praticamente se transformou numa versão masculina dela mesma. Durante a preparação para o papel, os seus vizinhos chegaram mesmo a pensar que o seu irmão tinha ido visitá-la.

#2 Robert De Niro – Raging Bull
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Este clássico do cinema mostra de forma impressionante as transformações que um actor precisa de passar para assumir o seu papel num filme. Para viver o decadente boxeador Jake LaMotta , Robert De Niro precisou de aprender a lutar boxe, tocar saxofone, engordou 27 quilos e até afiou os seus dentes para tornar a sua personagem ainda mais realista.

#1 Christian Bale – The Machinist
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Esse é o exemplo mais espectacular de transformação e chega mesmo até a ser inacreditável. Para interpretar o papel do operário Trevor Reznik, um homem no limite de suas forças que trabalha "insómnio" há mais de um ano, ele precisou de perder 28 quilos, cerca de 1/3 da sua massa corporal. Mas o que torna a coisa ainda mais incrível, é que cerca de 6 meses após o filme ele já tinha ganho novamente quase 50 quilos de músculos para vestir o uniforme do “Cavaleiro das Trevas” em Batman Begins.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Musica Rock no Cinema - parte 5

Filme dos Beatles.




A Hard Day's Night


Os Beatles já eram sucesso na Inglaterra, mas Epstein queria catapultar sua imagem ao redor do mundo e nada melhor do que um filme para isto, visto que o mundo do rock já tinha vários sucessos no cinema. O problema é que os Beatles não eram atores e tinham medo de passar pelo mesmo vexame que Elvis. ALém disso, os produtores não sabiam se o filme iria fazer sucesso e resolveram fazer uma produção de baixo orçamento evitando assim maiores riscos. Aí entra mais uma vez a boa sorte no destino dos BEatles e eles acabam escolhendo certo o diretor - Richard Lester - que aposta em fazer um filme simples, mostrando ocomo seria o dia a dia dos Beatles em meio a histeria dos fãs, uma gravação e outra, com um humor bem inglês, isto é, sutil e cheio de referencias. Aliado com a incrível trilha sonora recheada de sucessos instantaneos e clássicos até a última faixa, o resultado foi uma comoção similar a uma hecatombe nuclear pelos cinemas de todo o mundo. A imagem juvenil dos Beatles em sua melhor forma, aliada ao ritmo das canções mostradas em formato de clip, detonaram uma verdadeira bomba beatlemaníaca e transformou o filme em um cult dos filmes de rock. Imperdível para quem é ou não fã dos Beatles.



Help!



Depois do sucesso estrondoso de A Hard Day's Night (não me atrevo a escrever o nome do filme em português), a febre Beatlemaniaca precisava ser alimentada e resolveram fazer um segundo filme, desta vez com um orçamento mais generoso e um cronograma mais dilatado. Chamaram a mesma equipe do filme anterior, e desta vez produziram uma história tipo fantasia divertida non-sense, e mais uma vez com uma trilha sonora que se imortalizaria também recheada de clássicos até a última track. Os Beatles parecem se divertir bastante fazendo o filme, Ringo está impagável em algumas cenas, e os clipes foram muito bem filmados, alguns entrando para posteridade como a faixa Ticket to Ride mostrando o passeio dos 4four pelo gelo. Os BEatles oficializavam a invasão Britânica não só na música como no cinema.





Magical Mystery Tour


É incrível como os Beatles passaram por tantas transformações em apenas uma década. Depois da aparição sem compromisso dos 4 four nos dois primeiros utilizando um humor non-sense, eles mesmos resolveram fazer um filme. Embora a idéia foi do Paul, todos contribuiram com um roteiro bem improvisado, com a participação de atores profissionais, amadores e fãs, numa idéia de uma viagem misteriosa em um onibus magico. Sem experiência alguma com este tipo de mídia e usando apenas feeling e a percepção cultura da época, isto é: flower power, hippie, viagens lisérgicas transcendentais, etc... os BEatles produziram um filme difícil de ser entendido e óbviamente foram massacrados pela crítica. No entanto, visto hoje, percebe-se que os Beatles foram inovadores e tentaram fazer algo diferente mas foram radicais, opondo-se a imagem dos filmes anteriores e chocando seus fãs na quela época. Só uma coisa foi unanimidade: a trilha sonora. Apesar de fugir do convencional, na minha opinião este é um belo exemplar da cultura dos anos 60 e suas extravagâncias.



Yellow Submarine


Na época da produção deste incrível desenho animado, os Beatles como grupo estavam começando a se desfacelar. Entretanto, havia uma cláusula para a realização de mais um filme, o que os obrigaria a entrar em cena novamente. Como haviam sido apedrejados pelo filme anterior Maginal Mystery Tour, e os interesses de cada um já não era o mesmo, os 4 estavam totalmente desmotivados em aparecer na tela grande. Porém a sorte ainda estava do lado deles, e como anos antes uma série de desenho animado feito para tv por um produtor chamado Al Brodax tinha sido bastante popular na época, Al propôs a Epstein dar-lhe uma chance de realizar um longa metragem, contando que os Beatles criassem algumas faixas inéditas. Os Beatles no início não levaram fé no projeto, e as tais canções inéditas não passavam de sobras de estúdio que foram liberadas para a produção, o que foi um grande equívoco deles, pois o desenho, agora sabemos, ficou uma obra prima, e os 4 gostaram tanto que resolveram até participar em carne e osso da cena final. O filme tinha um estílo único e influenciou toda a produção animada das décadas posteriores.


Let It Be


É o pior filme dos Beatles, pois foi feito na pior época de relacionamento dos 4. Foi mais uma idéia de McCartney tentando manter o grupo unido que não deu certo, e a priori, parece que favoreceu ainda mais sua desunião visto que o próprio McCartney tentou trazer a maioria das atenções do filme para ele, e ainda compôs a música GET BACK como uma letra que parecia fazer uma alusão a Yoko Ono. É um documentário para os fãs, vale como documento histórico e óbviamente pelas belas canções que por mais difícies que fossem a situação deles, sempre se sobressaíam. Embora a história cinematográfica dos Beatles terminassem por aqui, seus filmes bem como sua música acabaram tendo um significante impacto e influencia sobre aquela geração.