segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Marley e Eu, o Filme!


Como havia mencionado anteriormente, após ler o livro fui assistir ao filme MARLEY E EU e percebi que não é muito interessante ler o livro e depois ver o filme, acho melhor ver o filme e aí sim ler o livro. A razão disto é que enquanto se assiste o filme, voce fica com a mente indo e vindo entre o livro e o filme, tentando lembrar das passagens, tentando fazer comparação entre o livro e o filme, acabando de perder o foco no filme, por isso recomendo ver o filme primeiro, e só depois ver o livro. Confuso né? Mas é verdade, foi essa percepção que eu tive.

Bom, mas vamos falar do que achei do filme e dessa comparação toda que fiz. Algumas modificações foram feitas para dar um andamento mais ágil ao filme. Acho que os caras que bolam os scripts devem ter uma formula para se fazer um filme desse tipo, para atrair bilheteria e daí inventam situações ou personagens para fazer um contraponto, ou simplesmente para dar um bom andamento ao filme, com o por ex.: o personagem que se passa como jornalista amigo do personagem principal John Grogan, não existe no livro, ele talvez tenha sido criado apenas para mostrar as diferenças entre um cara que escolhe uma vida de solteirão e conquistador e o nosso personagem central e sua dedicação total à sua vida em família. No filme ele diz que nunca teve um cão antes de Marley, o que não é verdade, visto que no livro ele começa a narrativa falando sobre o cachorro que teve quando era criança: Shaun. No filme, ele começa a escrever sobre o Marley quando ele ainda era vivo, ao contrário do livro, onde ele só escreve em sua coluna sobre o Marley após sua morte, numa tentativa de desabafar e diminuir o sofrimento da perda do cão.

Fora estas comparações entre a história real e a romanceada, o filme se mostrou eficiente em nos fazer rir, chorar e nos emocionar com a mensagem final que o autor tenta passar. Várias passagens hilárias e não menos interessantes ficaram de fora do filme, pois fica realmente difícil em um filme de 2 horas, incluir todas as seqüências, mas de resto tudo o que aconteceu está ali e de forma bem colocada e interpretada. Valeu o ingresso e faz jus ao sucesso que está fazendo nas bilheterias. O segredo do sucesso dessa história, é que ela cria uma identificação com a maioria das pessoas, pois quase todo mundo já passou por isso, já teve um cachorro ou outro animal de estimação que foi importante da sua vida.

E assim, termino este post com uma das passagens mais lindas do livro, que só quem teve um animal de estimação poderá se identificar totalmente:

“Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu
compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e
exemplo. Seria possível para um cachorro — qualquer cachorro, mas
principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o
nosso — pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente
importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem.
Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham
importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou
roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um
pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os
outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um
cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto,
inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. E
realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais
sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que
realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida
para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas
pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito,
péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver.”


5 comentários:

Anônimo disse...

Adoro cachorros. Tem alguns, que dependendo da afinidade que tem com o dono, pelo olhar se sabe o que ele tá querendo ou sentindo. Deus fez tudo certinho né? A natureza é uma coisa maravilhosa!!

Anônimo disse...

Eu vi o filme, nao tem como nao chorar no fim, mas é muito piegas!

floquinho disse...

As vezes nao expressamos sentimentos algum, e as vezes demais, mas prefiro o excesso de sentimento quando realmente amamos alguem como um anjo de 4 patas, que dependente de nos para tudo e se nao formos eficientes em ser tutor de um ser tao docil como temos a pretençao de criar filhos? Por isso temos varios "monstrinhos" =" babdidos" = "drogados" "etc...' por ai.

Unknown disse...

Para um cão,você não precisa de carrões,de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não.

Unknown disse...

Para um cão,você não precisa de carrões,de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não.