quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Será que a Fórmula-1 vai agüentar a crise?


A Fórmula-1 sempre foi uma paixão para mim, apesar de que nos últimos tempos, principalmente depois da morte do Senna, do favoritismo sempre óbvio do Schumacher e dos novatos que sempre pagaram seus micos, confesso que havia perdido um pouco do interesse. Felizmente, certas mudanças de regras e a saída do alemão, mudaram um pouco o cenário, e até tivemos um ano bem competitivo, com um final digno dos bons tempos de Senna, Piquet, Nikki Lauda, Alain Prost, Keke Rosberg, Nigel Mansell e Cia ltda.
Mas a pergunta que fica é: será que a Fórmula-1 vai agüentar a crise? A Honda jogou a toalha, e já há sinais de que outra irá pelo mesmo caminho. Só para se ter uma idéia, a equipe do campeão de 2008 é patrocinada por um banco atolado até o pescoço pela pirâmide de US$ 50 bilhões e usa motores alemães de uma empresa sócia de uma outra americana falida. E aí sobram alguns investidores milionários: um deles – Carlos Massi – segundo homem mais rico do mundo, pretende patrocinar e salvar a Honda em 2009, já que possui interesse em termos de marketing e coisa e tal; e os sheiks árabes, se bem que com o petróleo a US$ 40 o barril, essa brincadeira começa a ficar bem cara para eles. Veremos...

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