quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O que é ser Dee Jay? - Parte I


Um Disc Jockey (DJ, ou Dee Jay) é um artista profissional que seleciona e roda as mais diferentes músicas previamente gravadas para um determinado público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando seu trabalho em pistas de dança de Bailes, clubes, boates e danceterias.
O termo Disc Jockey foi primeiramente utilizado para descrever anunciantes de rádio que introduziam e tocavam discos de gramofone. O nome foi logo encurtado para DJ. Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a música escolhida, o tipo de público alvo, a lista de performance, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJ’s, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros com Lap-Top ou Notebooks (Processadores Digitais) e Softwares, como Traktor Final Scratch, Virtual DJ (ver video aula do DJ Freedom), Serato Scratch Live, Mixmeister (ver video aula do DJ Freedom) e DJ Decks, entre outros meios. Há também aqueles que mixam sons e vídeos, mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no momento da apresentação musical.
Para formar um bom dj, são necessárias muito mais informações do que simplesmente operar os equipamentos. É necessário saber, por exemplo, questões técnicas como freqüência (hz), decibel(db), definir os estilos musicais com facilidade, e muitas outras informações.

Para os DJs de salsa, o que conta bastante para uma boa mixagem é o conhecimento da “música salsa”. Uma timba, por exemplo, não ficaria bem sincronizada com um mambo típico. Se o DJ quer fazer com que uma música se encaixe em outra sem que os dançarinos parem de dançar, ele precisa colocá-la na mesma batida, fazendo com que os dançarinos não “percam o pé” na pista. Com esse conhecimento, um DJ de salsa pode se sair muito bem nas casas noturnas.
DJs que atuaram até o meio da década de 90 utilizavam apenas discos de vinil em suas apresentações. Em que pese o fato de já existirem CDs (compact discs) antes disso, não haviam equipamentos que permitissem o sincronismo da música entrante com a música em execução (ajuste do pitch para posterior mixagem).

Dificilmente você vai encontrar um DJ que saiba trabalhar com discos de vinil, já que a maior parte do material está em CDs. No Brasil não temos acesso a compra de CDs originais, portanto, a maior parte usa CDs gravados ou Lap-Tops com MP3. A forma como esta ação de mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os profissionais desta área.

Um DJ tem a percepção musical de saber quais músicas possuem velocidades (em BPM - batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que uma alteração em um ou dois por cento da velocidade permite com que o compasso das mesmas seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar que uma música está acabando e outra está iniciando, pois as duas músicas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade.

DJs das décadas de 80 e 90 sincronizavam a música mixada (entrante) regulando a velocidade do prato do toca-disco, com o cuidado de fazer com que a agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz com que a música “pule”) e também com que o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada com a velocidade muito alta ou muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade era possível em toca-discos que possuem o botão chamado PITCH. O toca-disco mais famoso, nesta época, era o Technics modelo SL-1200 MK-2, que até hoje é vendido e procurado por profissionais e amantes do vinil.

continua....

Um comentário:

Anônimo disse...

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