sexta-feira, 9 de novembro de 2007

PONTO HIP HOP


Semana que vem um novo programa estreando na NIL PONTO MIX


PONTO HIP HOP, Com minha apresentaçao e produção. depois darei mais detalhes.


Hip-hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos Estados Unidos que trata sobre os conflitos sociais e da violência urbana vividos pelas classes menos favorecidas da sociedade, com temas como a cultura das ruas, dos guetos, miséria, polícia. É um movimento de reinvidicação de espaço e voz, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.


O hip hop como movimento cultural é composto por quatro elementos (atividades): o canto do rap, a instrumentação do DJ, a dança do break dance e a pintura do grafite. A música hip hop refere-se aos elementos rap e DJ, sendo que o termo "hip hop" é também usado como substituto para o rap.


Sempre achava uma grande diferença entre o HIP HOP brasileiro e o americano, pois o americano sempre tendia a mostrar os negões como caras ricos, cheio de mulheres e carrões... ao passo que o brasileiro sempre fica falando da miséria, das favelas, do sofrimento dos favelados, prostitutas e marginais.


Por muito tempo achei que o raper brasileiro tinha consciência social e o americano era um bastardo egoísta. Me enganei. Outro dia, conversando com amigos justamente sobre as diferenças da cultura anglo-saxã para a cultura latina, saquei qual era a do rap americano! O raper americano não fica pensando nos problemas da sua vida ou da sua comunidade, em como sua realidade é ou poderia ter sido. Ele sabe que a vida é muita curta pra ficar reclamando, então prefere utilizar seu tempo em busca de seus sonhos, de seus ideais de vida, ainda que vestir grifes, andar em carros bacanas e comer belas mulheres nos pareçam ideais pouco nobres. Não importa. O ponto é que ele vai atrás do que quer.


E enquanto o raper americano vai atrás, o brasileiro fica para trás, preso em sua realidade, culpando a elite e o Estado ao invés de tentar por si próprio. Mesmo quando consegue algum sucesso prefere permanecer no gueto ao invés de mudar sua vida, de tentar outra coisa, de realizar seus sonhos.


Em outras palavras, o rap americano fala de soluções, enquanto o rap brasileiro fala de problemas. Conheço uma penca de gente que prefere optar por investir seu tempo em procurar problemas e não soluções. São chatos e insuportáveis, assim como os rapers brasileiros. Por isso encaro diferente a filosofia por trás do rap americano. E é também por isso que o ótimo Tropa de Elite, no mínimo, se diferencia da maioria das produções cinematográficas brasileiras. Esse filme fala de soluções, meio tortas, é verdade, mas ainda assim soluções


Essa é a grande desgraça desse país: a cultura da vítima. Todo mundo quer ser vítima porque aqui ser vítima é muito mais vantajoso. A cultura do mérito não existe no Brasil. E qdo alguém fala nisso, recebe, da nossa hipócrita-pseudo-esquerda, uma avalanche de acusações, q vão de nazista pra baixo...Aqui ñ se valoriza quem corre atrás, quem tem iniciativa, quem chegou lá sem ser vítima. Esse por aqui não é bem visto. E o rap brasileiro, uma amostra do universo Brasil, não se deixa escapar da cultura da vitimização. O rap americano não se foca tanto nisso porque lá vítima não tem cartaz. Os americanos valorizam os vencedores. Será que talvez por isso que eles são o que são e nós sejamos esta Republiqueta das Bananas?


3 comentários:

Anônimo disse...

Ha - Ta muito chique o blog e com muitas novidades pra galera.vlw....

Anônimo disse...

Bah cara, vo conferir o programa e valew pelas video aulas tri legal, bye

Unknown disse...

poxa...gostei muito vcs estao de parabéns..entrei aki por acaso para faxer um trab de escola sobre as diferenças entre o hip-hop americano e o hip-hop brasileiro, achei tudo o que eu precisava em um unico texto.vlw(tamy drinis)